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PROJETOS
Dia Mundial da CVX 2022:
Da conversão ao compromisso: um caminho de amor, alegria
e amizade!
N.º 177, dezembro 2021
“A ferida que Inácio sofreu em Pamplona não foi tanto
um final feliz, mas sim um começo feliz. A conversão
consiste às vezes em grandes momentos de mudança,
mas também é um processo interminável. Há que se
colocar sempre Cristo no centro, uma e outra vez.”
(Pe. Arturo Sosa, sj)
Aos Conselhos Executivos Nacionais e a todos os membros da CVX:
Introdução:
Este ano jubilar (20 de maio de 2021 a 31 de julho de 2022), estamos celebrando o 500º
aniversário da conversão de Santo Inácio de Loyola, nosso santo e pai da espiritualidade. Inácio,
curado de sua ferida, ofereceu-se totalmente ao Senhor. Também celebramos, no dia 12 de
março de 2022, o 400º aniversário da canonização de Santo Inácio e de São Francisco Xavier,
que, junto com outros, cofundaram a Companhia de Jesus. Sua amizade em Cristo floresceu em
conversações espirituais, o tipo de conversação que buscamos estabelecer na CVX e inclusive
em nossa Igreja hoje, enquanto nos preparamos para o Sínodo de 2023. Além disso, sua
amizade exemplificava um compromisso contínuo e profundo no caminho do Espírito, que
crescia no amor, no apoio e no entusiasmo de uns pelos outros, na missão juntos no mundo,
com Cristo.
Vivendo no mundo, em nossa humanidade, experimentamos as feridas de muitas formas: em
nossas viagens pessoais, em nossas famílias, em nossos locais de trabalho, em nossas
comunidades, em nossa Igreja, em nosso mundo. Baseando-nos na inspiração de Santo Inácio
de Loyola e de São Francisco Xavier, consideramos como trabalhar através de nossas feridas
rumo à conversão e, buscamos maneiras de oferecer-nos ao Senhor, por meio de um maior
desejo de amar, de servir e de aprofundar nosso compromisso com o estilo de vida CVX em
muitos âmbitos.
Neste Projetos nº 177, convidamos nossos membros a identificar estas áreas de feridas, a refletir
sobre a maneira de abrir-nos à conversão, e a explorar formas de aprofundar-nos em nosso
compromisso, serviço e amizade em Cristo.
A ferida de Inácio e sua conversão
A conversão de Inácio foi o resultado de uma ferida, uma bala de canhão que lhe quebrou a
perna, em Pamplona, em 1521. Durante sua convalescença, descobriu que só o Senhor é capaz
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�de produzir em nós uma alegria duradoura e profunda, distinta da alegria superficial que
desaparece e nos submirja de novo na tristeza. “Ninguém vos tirará vossa alegria” (Jo 16,22).
Devido a esta ferida, Inácio experimentou um encontro pessoal com o Senhor. Cristo tocou seu
coração. Inácio se deu conta de que o Senhor é a fonte da vida, de sua vida, que lhe deu tudo,
que “todo o bem desce do alto” (EE 237). Então se converteu, mudou sua vida e ofereceu-se
inteiramente ao serviço de sua Divina Majestade.
Inácio não quis guardar sua
experiência só para si mesmo.
Compartilhou-a conosco no livro dos
Exercícios Espirituais, para permitir a
outros ser tocados pelo Senhor,
converter-se e segui-lo. Depois de sua
conversão em Loyola, começou sua
vida como um pobre peregrino
seguindo a seu recém descoberto
Deus. Deixou tudo, mas descobriu que
isso não era suficiente. Em sua
profunda crise em Manresa, tocou as
raízes de sua vulnerabilidade física,
mental e espiritual e, finalmente, conscientizou-se de que a misericórdia de Deus era
imensamente maior que seus pecados e suas boas ações. Esta experiência é a que
compartilhou conosco nos Exercícios Espirituais. É uma ferida bendita que nos deu um santo
assim.
Minha ferida e minha conversão
Da mesma forma que Inácio, cada um de nós pôde ser alcançado em sua vida por uma bala de
canhão, um choque, um incidente, um acontecimento particular que nos feriu, nos fez sofrer, nos
pôs em uma situação de dúvida e incerteza, de deficiência, e que nos levou a um ponto de
inflexão em nossa vida, a uma conversão, a uma mudança. Nesse momento particular, o Senhor
amoroso nos alcançou, tocou o coração de cada um de nós, de uma ou de outra maneira. Veio
a nosso encontro. Curou a ferida e nos permitiu retomar o caminho.
Não temos que olhar muito longe para identificar esta ferida: traumas pessoais, problemas de
saúde, pandemia mundial, crise ecológica, polarização, racismo, pobreza, marginalização,
colonização, corrupção, violência, guerra, fome, etc. Olhemos para Jesus, que compreendeu os
conflitos nos quais estamos imersos, alguns deles de nossa própria colheita e nos mostrou o
caminho através das feridas. Há pessoas que sugerem que alguns de nossos conflitos podem
ser vistos como dons, como formas de reconhecer e elevar nossas vulnerabilidades, envolvendo
a “luta” ou a energia ou a paixão de Jesus, e permitindo-nos converter-nos para viver mais
plenamente a “civilização do amor” ou o reino de Deus tal como o promovem Jesus, Inácio e o
Papa Francisco.
O Pe. Greg Boyle, sj, da Homeboy Industries em Los Ángeles, California, USA, descreve a
experiência de um antigo membro de um grupo que sofreu muitos abusos físicos e emocionais
quando era criança. Costumava levar três camisetas para o colégio para cobrir o sangue e as
cicatrizes de suas costas. Costumava envergonhar-se de suas feridas e buscava regularmente
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�ocultá-las. Até que se deu conta de que devia acolher suas feridas, fazer-se amigo delas, para
que, através de sua própria experiência de ferida, pudesse ajudar a curar as feridas dos demais.
Esta tomada de consciência foi o momento significativo.
•
Tomo meu tempo para identificar minhas “benditas” feridas. Elas podem ser pessoais,
comunitárias, na minha família, em meu local de trabalho, na Igreja, no mundo.
•
Recordo esse momento concreto no qual o Senhor veio acender meu coração e a
despertar em mim o desejo de segui-Lo. O que senti?
•
Em nossos dias há diferentes campos que necessitam nossa conversão: conversão aos
pobres e às vítimas de nosso mundo, conversão à ecologia, conversão à diversidade e à
pluralidade de religiões e culturas, conversão à Igreja e ao Evangelho... entre outras...
•
Que conversão necessito?
•
De que maneira posso contribuir para uma civilização de amor, reconciliação e cura?
Ad Amorem
Na contemplação para alcançar amor, Inácio nos diz que o amor está mais nas obras que nas
palavras, e que consiste em uma comunicação recíproca, em um intercambio. Daí tudo o que
sou, tudo o que possuo, vem do Senhor. Nada me pertence. Reflito sobre este Salmo: “Como
retribuirei ao Senhor por todo o bem que me fez?” [Sal 116(114-115),12] Este é o próprio coração
da Espiritualidade Inaciana. Não realizamos boas ações para ganhar a salvação, fazemos o bem
porque é nossa maneira de agradecer o amor absoluto que recebemos de Deus, que realiza
para nossa salvação em cada coisa da Criação e de nossa vida.
•
Que posso oferecer-Lhe em troca de seu amor? Como posso expressar meu amor e minha
gratidão? Somente posso devolver-Lhe tudo que me deu: “Tomai, Senhor, e recebei toda
a minha liberdade...”. (EE 234)
•
Considero a minha realidade concreta, a minha vida e o meu mundo. Considero o meu
tempo, os meus dons, a minha disponibilidade, a minha experiência, a minha sabedoria.
O que me corresponde fazer? É importante ser autêntico com o papel que cada um, cada
uma de nós desempenha e não julgar a grandeza ou a pequenez desse papel. Cada um,
cada uma de nós é feito(a) à imagem de Deus; cada um, cada uma de nós revela essa
parte de Deus que ninguém mais pode revelar.
Este desejo, este impulso de querer seguir ao Senhor é somente fruto de um encontro pessoal
com o sanador. Quando somos curados, somos conduzidos a um conhecimento interior d’Aquele
que nos ama, gratuitamente, até dar a sua vida por nós. A partir desta experiência, queremos
estar sob o estandarte do Senhor, comprometer-nos a servi-Lo.
É certo que o compromisso não é uma questão de palavras. O compromisso, em primeiro lugar,
emana do coração. É um movimento interior e o resultado de um processo. Porém, como seres
humanos, necessitamos palavras para expressar o que vivemos em um processo. Necessitamos
um momento para deter-nos e dizer: “Sim, Te amo!” e isto expressaria um processo de muitos
anos de amizade com outra pessoa e com Deus. Para alguns, fazer um compromisso de forma
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�pública permite dar testemunho de meu amor ao Senhor, concretizar esse intercâmbio do qual
fala Inácio em Ad Amorem. É como o compromisso de dois esposos que intercambiam o “sim”
de Maria ante o Anjo no dia da Anunciação. E como o “sim” implícito que pronunciamos,
consciente ou inconscientemente, quando temos a oportunidade de renovar publicamente as
promessas de nosso Batismo, na Páscoa ou quando assistimos a outro Batismo. Este é nosso
compromisso fundamental. Compromisso significa liberdade, fidelidade, responsabilidade. Se
pensamos nele, concluímos que o compromisso com a CVX é bastante natural, porém
deliberado e consciente. Podemos, então, louvar ao Senhor com o salmista: “Como retribuirei ao
Senhor por todo o bem que me fez?... Cumprirei minhas promessas ao Senhor, na presença de todo o seu
povo” [Sal 116(114-115),12;18]
Na medida em que nos aprofundamos no nosso compromisso com o amor, o serviço e o estilo
de vida CVX, nossos membros podem sentir o chamado a expressar este compromisso
publicamente. Muitas comunidades nacionais desenvolveram belas cerimonias de compromisso
que lhes animamos a compartilhar.
•
Como me encontro aprofundando no compromisso com Deus, com o estilo de vida CVX,
tanto interna como externamente?
•
Sinto-me atraído a fazer um compromisso público com o estilo de vida CVX? Se já fiz um
compromisso público com o estilo de vida CVX, como isto impactou em minha vida e como
me ajudou a crescer no amor, no serviço e na amizade com Cristo?
A amizade de Santo Inácio e São Francisco Xavier
Das biografias destes dois santos se depreende que ambos eram originários da região vasca da
Espanha, porém que se conheceram pela primeira vez como estudantes na Universidade de
Paris. Inácio foi uma importante influência para Xavier, e, ainda que, inicialmente era relutante
em fazer os Exercícios Espirituais, os fez com
Inácio. Seu companheirismo com outros cinco se
aprofundou nos anos seguintes, de modo que no
dia 15 de agosto de 1534, pronunciava os votos.
Não eram sacerdotes (somente Pedro Fabro o
era), somente amigos no Senhor. Em 1537, foram
ordenados sacerdotes; e em 1540, suas contínuas
conversações espirituais levaram à fundação
formal da Companhia de Jesus. Sua experiência
nos ensina que a conversação espiritual depois da
oração pessoal é a ferramenta mais útil para o
discernimento em comum.
Tanto Inácio como Xavier eram conhecidos por sua
paixão e compromisso com seu trabalho ao serviço
de Deus. Seu comportamento se caracterizava
pela alegria, pela calma, pela vitalidade e,
inclusive, pelo riso. Xavier era conhecido por seu
entusiasmo como missionário, e o atribuía ao apoio
e às orações recebidas dos que o enviavam e “à
beleza com que via seu serviço”. Servia a Deus e
ajudava aos demais, ajudando aos demais a
encontrar-se com Deus.
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�Lendo a vida destes dois santos, podemos apreciar como se animaram mutuamente a
aprofundar em sua compreensão dos caminhos de Deus e em seu compromisso de estar ao
serviço de Deus
•
De que maneira as amizades feitas na CVX me animam nos caminhos das conversações
espirituais e a encontrar a alegria no serviço com Cristo?
Conclusão:
Neste ano inaciano, e especialmente em nosso Dia Mundial da CVX – 25 de março de 2022 –,
animemo-nos todos e a cada uma a atrever-se a fazer ouvir o seu “sim” como Maria, como Inácio,
como Francisco Xavier, como tantos outros testemunhas
O Papa Francisco disse recentemente em uma missa na Grécia: “No que diz respeito a Cristo,
somente temos que abrir a porta e deixar que entre e faça suas maravilhas!” Que, em nossa
ferida e vulnerabilidade, abramos nosso coração à conversão, ao compromisso e ao serviço na
amizade de Cristo e dos demais. Cheias do amor, da alegria e da paz de Cristo, nossas
comunidades podem ser instrumentos de sanação em nosso mundo.
Animem-se às comunidades a compartilharem reflexões, fotos, vídeos, etc., com nossa
comunidade mundial diretamente em nossas contas de meios sociais, ou com nosso secretário
executivo Manuel Martínez (exsec@cvx-clc.net)
Ann Marie Brennan, Najat Sayegh, Denis Dobbelstein, Catherine Waiyaki,
Daphne Ho, Diego Pereira, Fernando Vidal,
José de Pablo, SJ, Manuel Martinez,
Roma, 17 de dezembro de 2021.
-----Traduzido da Versão em espanhol por:
José Pires Cardoso
CVX Maria – Belo Horizonte/MG
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Projeto 177
Dia Mundial da CVX 2022
Da conversão ao compromisso:
um caminho de amor, alegria e amizade
�Dia Mundial da CVX 2022
• Dia Mundial a CVX: 25 de março de 2022
• Ano jubilar 2021-2022
• 500 anos da conversão da Inácio de Loyola
• 400 anos da canonização de Inácio de Loyola e Francisco Xavier
• Preparação para o sínodo de 2023
�Dia Mundial da CVX 2022
1. A ferida de Inácio e sua conversão
2. Minha ferida e minha conversão
3. Ad Amorem (Contemplação para alcançar amor)
4. A amizade de Santo Inácio e São Francisco Xavier
�1. A ferida de Inácio e sua conversão
�1. A ferida de Inácio e sua conversão
�2. Minha ferida e minha conversão
�2. Minha ferida e minha conversão
• Recordo minhas “benditas” feridas.
• Recordo o momento no qual o Senhor veio despertar em mim o
desejo de segui-lo
• Que conversão necessito?
• De que maneira posso contribuir para uma civilização de amor,
reconciliação e cura?
�3. Ad Amorem
�3. Ad Amorem
• Como me encontro aprofundando no compromisso com Deus,
com o es3lo de vida CVX, tanto interna como externamente?
• Sinto-me atraído a fazer um compromisso público com o es3lo
de vida CVX? Se já fiz um compromisso público com o es3lo de
vida CVX, como isto impactou em minha vida e como me ajudou
a crescer no amor, no serviço e na amizade com Cristo?
�4. A amizade de Inácio e São Francisco Xavier
�4. A amizade de Inácio e São Francisco Xavier
• De que maneira as amizades feitas na CVX me animam nos
caminhos das conversações espirituais e a encontrar a
alegria no serviço com Cristo?
�“No que diz respeito a Cristo, somente
temos que abrir a porta e deixar que
entre e faça suas maravilhas!”
(Papa Francisco)
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
<strong>Proyectos </strong>| <strong>Projetos</strong>
Subject
The topic of the resource
Comunidade de Vida Cristã (CVX)
Description
An account of the resource
<span>El boletín <em>Proyectos</em> aparece cuatro veces al año, y sirve de vínculo entre el Consejo Ejecutivo Mundial (ExCo) y cada comunidad nacional.</span>
[pt] O boletim <em>Proyectos</em>, publicado quatro vezes por ano, serve de ligação entre o Conselho Executivo Mundial (ExCo) e cada comunidade nacional.
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Conselho Executivo Mundial da CVX
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Espanhol: <a href="http://www.cvx-clc.net/l-sp/projects.php" target="_blank" title="Proyectos" rel="noreferrer noopener">http://www.cvx-clc.net/l-sp/projects.php</a> <br /><br />Português: Tradução realizada por membro da CVX Brasil
Publisher
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Conselho Executivo Mundial da CVX (ExCo)
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Language
A language of the resource
es
pt
Type
The nature or genre of the resource
Informativo
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
Projetos 177 - <strong>Dia Mundial da CVX 2022</strong>: Da conversão ao compromisso: um caminho de amor, alegria e amizade!
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Brennan, Ann Marie; Sayegh, Najat; Dobbelstein, Denis; Waiyaki, Catherine; Ho, Daphne; Pereira, Diego; Vidal, Fernando; Pablo, José de e Martinez, Manuel
Date
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Dezembro 2021
Subject
The topic of the resource
Comunidade de Vida Cristã | Comunidad de Vida Cristiana
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An account of the resource
Dia Mundial da CVX 2022: Da conversão ao compromisso: um caminho de amor, alegria e amizade! N.º 177, dezembro 2021.
Neste Projetos nº 177, convidamos nossos membros a identificar estas áreas de feridas, a refletir sobre a maneira de abrir-nos à conversão, e a explorar formas de aprofundar-nos em nosso compromisso, serviço e amizade em Cristo.
Language
A language of the resource
pt-BR
Publisher
An entity responsible for making the resource available
ExCo
Contributor
An entity responsible for making contributions to the resource
Traduzido da Versão em espanhol por: José Pires Cardoso. CVX Maria – Belo Horizonte/MG
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
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Type
The nature or genre of the resource
Artigo
Source
A related resource from which the described resource is derived
ExCo
Apostolado
Compromisso
Conversão
Dia Mundial CVX
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COMPENDIO
CAJA DE
HERRAMIENTAS
Para la Colaboración
en la Misión
Actualizado: Junio, 2021
1
�INTRODUCCIÓN:
En el mes de mayo del año 2014, la Asamblea de la CPAL
aprobó el Plan de Formación para la Colaboración en la Misión.
Varios expertos/as aportaron su tiempo, conocimientos y
talento para diseñar este proceso formativo, y con la
coordinación de Clara Burguez (PAR) y la participación de
muchos compañeros y compañeras, se consiguió formular el
plan que hoy tiene el lector en sus pantallas.
A lo largo de estos años, muchas redes, provincias, sectores y
obras han utilizado el material del Plan de Formación para la
Colaboración en la Misión, con el propósito de profundizar en
el conocimiento y la experiencia de colaborar en la misión de
Dios.
Cada vez más, el espíritu de colaboración se hace presente en
miles de personas que trabajan en América Latina por un
mundo mejor, dentro y fuera de la Compañía de Jesús.
Provinciales, coordinadores de redes apostólicas, directores de
obras, etc., impulsan con gran ahínco el trabajo conjunto entre
jesuitas y laicos/as, entre jesuitas y jesuitas, entre laicos/as y
laicos/as, lo que viene dando como resultado la creación de
redes para la misión. La CPAL, como ‘red de redes’ en nuestro
continente Latinoamericano anima y promueve esta que ha
ofrecido luces y perspectivas nuevas de trabajo apostólico de
gran riqueza.
I
�Hoy se presenta, una vez más, pero ahora mejorado en su
clasificación y acceso, este compendio de documentos y
recursos, con el objetivo de facilitar la búsqueda y selección de
materiales que sirvan de apoyo a procesos formativos para y
en la colaboración.
Invitamos a todos y todas a seguir aprovechando y difundiendo
esta rica colección de textos, guías de trabajo y orientaciones
pedagógicas, ahora con una mayor facilidad, para buscar entre
los materiales del presente documento los temas, textos y
recursos que se necesiten: todo a la distancia de un click.
Agradecemos el trabajo valioso de “tejedora” hecho por Isabel
Achtmann, del Liceo Javier de Guatemala, que logró poner a la
disposición del usuario este recurso. En la presentación del
documento se explica cómo acceder a más de 300
documentos en tres temas concretos: Crecimiento Personal,
Espiritualidad y Compromiso Apostólico.
“A colaborar se aprende colaborando”
Claudio Solis
Coordinador Delegados Provinciales de Colaboración de la CPAL
Marzo 2021
II
�PRESENTACIÓN:
Esta publicación es un compendio de los recursos contenidos
en la Caja de Herramientas. Ha sido elaborada con el objetivo
de poner ésta más fácilmente a disposición de toda persona,
organización y obra que pretenda iniciar, mejorar y/o
fortalecer procesos de formación en la fe, crecimiento humano
y compromiso apostólico.
Este documento facilita la búsqueda de los recursos mediante
una clasificación temática, que ayuda en la ubicación de los
documentos por medio de enlaces web ofrecidos en cada
título; es, pues un instrumento de referencia y consulta.
A continuación, se ofrece un índice ordenado en seis áreas
temáticas (marcadas en amarillo) que dan entrada a
búsquedas más amplias. Funciona por medio de hipervínculos,
de manera que al seleccionar el texto subrayado, redirige la
búsqueda a otro lugar con el detalle de diversos materiales y
publicaciones disponibles sobre el asunto a ser consultado, a
los que se tiene acceso al hacer clic sobre el ítem respectivo.
III
�Índice Temático – CAJA DE HERRAMIENTAS
Clic sobre los textos subrayados para ubicar la página con el detalle de los recursos correspondientes.
CAJA DE HERRAMIENTAS PLAN DE FORMACIÓN PARA LA COLABORACIÓN EN LA
MISIÓN
• INTRODUCCIÓN
SIETE
COMPETENCIAS
CLAVE PARA LA FORMACIÓN
COLABORACIÓN
• Video de
presentación
COLABORACIÓN EN EL CORAZÓN DE LA MISIÓN
DECLARACIÓN ENCUENTRO DE COLABORACIÓN 2020
•
VIDEO: DECLARACIÓN ENCUENTRO DE
COLABORACIÓN 2020
PARTE 2: NOCIONES
BÁSICAS SOBRE LA
PEDAGOGÍA Y EL
LIDERAZGO IGNACIANOS
TEXTOS
COMPLEMENTARIOS
OTROS DOCUMENTOS DE
IMPORTANCIA PARA
CONSULTA
BLOQUE I PROGRAMA
CARDONER: IGNACIO DE
LOYOLA Y MI CAMINO
ESPIRITUAL
IDENTIDAD
IGNACIANA
FORMACIÓN EN
IDENTIDAD IGNACIANA
CERPE
PARTE 1: IGNACIO DE
LOYOLA, LOS EJERCICIOS
ESPIRITUALES Y LA
COMPAÑÍA DE JESÚS
CRECIMIENTO
PERSONAL
ELEMENTOS DEL
DESARROLLO HUMANO
MODULO I: ELEMENTOS
DEL DESARROLLO
HUMANO
RELACIONES HUMANAS
MODULO II. RELACIONES
HUMANAS
TRABAJO EN EQUIPO Y
VIDA COMUNITARIA
MODULO III. TRABAJO EN
EQUIPO Y VIDA
COMUNITARIA
LIDERAZGO COMO
SERVICIO
MODULO IV. LIDERAZGO
COMO SERVICIO
AMAR Y SERVIR COMO
PROYECTO DE VIDA
MÓDULO V. AMAR Y
SERVIR COMO PROYECTO
DE VIDA
ESPIRITUALIDAD
EL CAMINO INTERIOR
MODULO I: EL CAMINO
INTERIOR
CONOCER, AMAR Y
SEGUIR A JESÚS
MODULO II: CONOCER,
AMAR Y SEGUIR A JESÚS
EL LEGADO DE IGNACIO
DE LOYOLA
MODULO III: EL LEGADO
DE IGNACIO DE LOYOLA
SEGUIR A JESÚS EN LA
IGLESIA
MODULO IV: SEGUIR A
JESÚS EN LA IGLESIA
DOCUMENTOS DE LA
COMPAÑÍA UNIVERSAL
MODULO V:
DOCUMENTOS DE LA
COMPAÑÍA UNIVERSAL
COMPROMISO
APOSTÓLICO
DESDE LA FE Y
LA JUSTICIA
LA MISIÓN EN LA
COMPAÑÍA: PUESTOS
CON EL HIJO
MODULO I: PUESTOS
CON EL HIJO
PARA LA MAYOR GLORIA
DE DIOS
MODULO II: PUESTOS
CON EL HIJO PARA LA
MAYOR GLORIA DE DIOS
PRINCIPIOS BÁSICOS DE
LA DOCTRINA SOCIAL DE
LA IGLESIA
MODULO III: PRINCIPIOS
BÁSICOS DE LA DOCTRINA
SOCIAL DE LA IGLESIA
NUESTRAS OPCIONES
APOSTÓLICAS
MODULO IVI: NUESTRAS
OPCIONES APOSTÓLICAS
COMPROMISO EN LA
MISIÓN
MODULO V:
CORRESPONSABLES EN LA
MISIÓN
OTROS
RECURSOS
RED MUNDIAL DE
ORACIÓN DEL PAPA
REZANDO VOY
EJERCICIOS ESPIRITUALES
EN LA VIDA CORRIENTE
EJERCICIOS ESPIRITUALES EN LA VIDA COTIDIANA
IV
�CAJA DE HERRAMIENTAS
COMPENDIO DE DOCUMENTOS
CAJA DE HERRAMIENTAS
Introducción
Video de presentación
COLABORACIÓN
Plan de formación para la colaboración en la misión
Siete competencias clave para la formación
Colaboración en el corazón de la misión
Declaración encuentro de colaboración 2020
VIDEOS DE COLABORACIÓN
Video declaración encuentro de colaboración 2020
Página 1 | 21
�IDENTIDAD IGNACIANA
FORMACIÓN EN IDENTIDAD IGNACIANA CERPE
•
Formación en Identidad Ignaciana - Curso Introductorio CPAL
• Motivación
• Objetivos propuestos para el Curso
• Temario, documentos de estudio y actividades
PARTE 1: IGNACIO DE LOYOLA, LOS EJERCICIOS ESPIRITUALES Y LA COMPAÑÍA DE JESÚS
o
Unidad de Aprendizaje N° 1: La persona de Ignacio de Loyola
• Tema 1. La prelección ignaciana.
• Tema 2. Breve biografía de Ignacio de Loyola.
• Tema 3. Análisis de los principales puntos de la autobiografía de Ignacio de Loyola.
• Tema 4. Repetición sobre la vida de Ignacio de Loyola. Trabajo de repetición ignaciana con base
en el documento de los pp. Josep Rambla S.J. y Ferrán Manresa S.J.
• Actividad de Aprendizaje Nº 1: Análisis sobre la vida de San Ignacio - Rúbrica para la evaluación
o
Unidad de Aprendizaje N° 2: Los Ejercicios Espirituales Ignacianos
• Tema 5. Introducción a los ejercicios espirituales ignacianos.
• Tema 6. Texto del “principio y fundamento”.
• Actividad de Aprendizaje Nº 2: Implicaciones de los Ejercicios Espirituales - Rúbrica para la
evaluación
o
Unidad de Aprendizaje N° 3: La Compañía de Jesús y su proyecto apostólico
• Tema 7. Ubicándonos en el cuerpo de la Compañía de Jesús.
• Tema 8. Breve síntesis de la historia de la Compañía deJesús.
• Tema 9. Rasgos distintivos de la persona de Ignacio de Loyola.
• Tema 10. Rasgos distintivos de la espiritualidad de Ignacio de Loyola.
• Tema 11. La Compañía de Jesús y su proyecto apostólico hacia el siglo XXI.
• Tema 12. La Compañía de Jesús y la colaboración con los laicos/as para la misión.
• Tema 13. El contexto de nuestro trabajo apostólico hoy: otro mundo es urgente.
• Actividad de Aprendizaje Nº 3: Ensayo de reflexión personal sobre la identidad ignaciana y los
retos e implicaciones que se derivan de ella, para la gerencia social, en la obra en la que trabaja
Página 2 de 21
�IDENTIDAD IGNACIANA
PARTE 2: NOCIONES BÁSICAS SOBRE LA PEDAGOGÍA Y EL LIDERAZGO IGNACIANOS
o
Unidad de Aprendizaje N° 1: Pedagogía Ignaciana
•
•
•
o
Tema 1. El enfoque personalizado y el acompañamiento personal en la pedagogía ignaciana.
Tema 2. Conceptos fundamentales para la comprensión de la pedagogía ignaciana.
Tema 3. El Paradigma Pedagógico Ignaciano: Enseñar a Aprender según la Pedagogía Ignaciana.
Unidad de Aprendizaje N° 2: Liderazgo Ignaciano
•
•
Tema 4. Algunas precisiones sobre el liderazgo y, en particular, sobre el liderazgo ignaciano.
Tema 5. El liderazgo al estilo de los jesuitas.
Actividad de Aprendizaje Nº 4: Principios de la Pedagogía Ignaciana y del Liderazgo Ignaciano, en
la gerencia de las Obras de la Compañía de Jesús - Rúbrica para la evaluación.
o
Texto completo Modulo 1. Identidad Ignaciana
• Parte I: Plan conjunto y objetivo fundamental
• Parte II: Nociones básicas sobre la pedagogía y el liderazgo ignacianos
o
Textos complementarios:
Parte I
• Autobiografía de San Ignacio de Loyola - Texto original
• Cooperación con los laicos en la Misión - Mark Raper, S.J.
• Discurso del P. General, Peter-Hans Kolvenbach a los laicos inspirados en la espiritualidad ignaciana
Santiago de Chile: 01 de mayo de 2006
• Los laicos en la Iglesia, Josefina Errázuriz A.
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�IDENTIDAD IGNACIANA
o
Textos complementarios:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Parte II
Annotaciones de los Ejercicios Espirituales, San Ignacio de Loyola
Ratio Atque Institutio Studiorum Societatis Iesu. Texto Oficial promulgado en 1599. Traducción de
la Universidad de Comillas, España, 1999
Características de la Educación de la Compañía de Jesús. Texto oficial. 1986
La Pedagogía Ignaciana: Un Planteamiento Práctico. 1993
El liderazgo al estilo de los jesuitas, de Chris Lowney. Resumen de Margarita Aráuz Jara.
Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4, Parte 5 y Parte 6
Otros documentos de importancia para consulta
Proyecto Apostólico Común de la Conferencia de Provinciales de América Latina 2011-2020
Colaboración en la Misión: Documento del IV Encuentro del Sector Colaboración de la CPAL
Congregación General XXXV (2008) Decretos 1, 2, 3, 4, 5 y 6
Sitios web y bibliografía general recomendada en la Guía del Módulo: Identidad Ignaciana del DGSI.
BLOQUE I PROGRAMA CARDONER: IGNACIO DE LOYOLA Y MI CAMINO ESPIRITUAL
http://www.jesuitas.ec/espiritualidad-formacion/secretariado-espiritualidad/programa-cardoner/
• Objetivos, Modalidades y Contenidos:
▪
Bloque I: Ignacio de Loyola y mi camino espiritual
▪
Bloque II: La espiritualidad ignaciana
▪
Bloque III: el proyecto de la Compañía de Jesús y mi proyecto
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�CRECIMIENTO PERSONAL
ELEMENTOS DEL DESARROLLO HUMANO
MODULO I: ELEMENTOS DEL DESARROLLO HUMANO
o
Tema 1. Personalidad e Identidad
• Síntesis de la personalidad, Allport, Filloux, Lersch (s.f.).
• Crecer bebiendo del propio pozo. Taller de crecimiento personal.
• Ser persona en plenitud. La formación humana desde la perspectiva ignaciana.
• Guión para elaborar “Mi autobiografía”.
• Los nueve tipos de la personalidad según el Eneagrama
• Artículo sin autor, disponible en Buenastareas.com Los nueve tipos de personalidad
• Eneagrama – Prueba gratuita. En: http://www.testeneagrama.com/web/fullTest.html
• Test del Eneagrama Esencial
• Curar el trauma.
• Desarrollo de la personalidad y resiliencia
o
Tema 2. Autoestima y Autoconcepto
• Sé amigo de ti mismo. Manual de autoestima
• Sentido de la vida, autoestima y proyecto de vida
• “Relación entre las actitudes y comportamientos de nuestras familias, y cómo nos
relacionamos hoy, como adultos, con otros”
• Indicadores de la autoestima
• Tener y ser
• El contenido de la felicidad
o
Tema 3. Inteligencia Emocional e Inteligencia Espiritual
• Sé amigo de ti mismo Manual de autoestima
• Inteligencia emocional
• Inteligencia espiritual
• La ecología emocional
• La libertad interior. Capítulo 4
o
Tema 4. La solidaridad humana
• Cuaderno de Bitácora para acompañar a acompañantes. Guía psico-histórico-espiritual.
• El comportamiento ético de la persona en plenitud
• Presentación basada en la conferencia de Leonardo Boff durante el “Forum Social Mundial”
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�CRECIMIENTO PERSONAL
RELACIONES HUMANAS
MODULO II. RELACIONES HUMANAS
o
Tema 1. Relaciones interpersonales
•
•
•
•
Mis valores adultos
Hacia nuevas relaciones de género
Inteligencia emocional. Conferencia en video disponible en:
https://www.youtube.com/watch?v=6IhuTOYCg-A
Inteligencias múltiples: la teoría en la práctica
o Tema 2. Sexualidad y afectividad en las relaciones interpersonales
•
•
•
•
•
La sexualidad y la ética cristiana: cómo proceder
La sexualidad de Jesús y la vocación humana
La mentalidad cristiana y el desafío de las relaciones de género
Preguntas para reconstruir la propia historia sexual
Sexualidad y afectividad en las relaciones interpersonales y comunitarias
o Tema 3. Comunicación asertiva y diálogo
•
•
•
Gestión emocional ecológica
Asertividad. Artículo tomado de la Wikipedia
Midiendo y conociendo mi asertividad
La asertividad: la expresión de una sana autoestima
•
Asertividad
•
Ficha sobre asertividad
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�CRECIMIENTO PERSONAL
TRABAJO EN EQUIPO Y VIDA COMUNITARIA
MODULO III. TRABAJO EN EQUIPO Y VIDA COMUNITARIA
o Tema 1. Claves del trabajo en equipo
•
El trabajo en equipo
•
Aspectos que favorecen el trabajo en equipo
•
Las 5S, mayor productividad mejor lugar de trabajo
•
Sentido de misión y colaboración en la Compañía
•
Equipos de trabajo y/o grupo de trabajo
•
Claves para el trabajo en equipo
o Tema 2. Psicología del trabajo en equipo en perspectiva ignaciana
•
Crecimiento y desarrollo humano – Parte I
•
Crecimiento personal y compromiso social
•
Las leyes incuestionables del trabajo en equipo
•
Psicología del trabajo en equipo desde una perspectiva ignaciana
•
Las 17 leyes incuestionables del trabajo en equipo
•
El equipo emocionalmente inteligente: comprender y desarrollar un comportamiento para
triunfar.
•
Crecimiento personal como vía de madurez humana
o Tema 3. Conformación de comunidades de vida
•
Cuaderno de Bitácora para acompañar acompañantes
•
Límites, fronteras y relaciones: Cómo conocerse, protegerse y disfrutar de uno mismo.
Reseña de Fernando Plaza
•
Palabras para una vida con sentido.
•
Logoterapia, una ayuda para afrontar la adversidad
•
Inteligencia emocional como camino de positividad en el manejo de emociones.
•
Dimensiones humanas en la actuación política
•
Discernimiento apostólico en común
o Tema 4. Ecología emocional en la vida comunitaria
•
Ecología emocional.
•
Cómo trabajar en equipo y construir relaciones de calidad con jefes y compañeros.
•
Siete principios de la ecología emocional para las relaciones. Vídeo realizado por “Esencia del
ser” disponible en: http://www.youtube.com/watch?v=Unl-x5IROe0
•
La toma de decisiones: Taller de discernimiento.
•
Ese no es mi problema (s.f.). Vídeo disponible en
https://www.youtube.com/watch?v=NXPiuq4ewA4
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�CRECIMIENTO PERSONAL
LIDERAZGO COMO SERVICIO
MODULO IV. LIDERAZGO COMO SERVICIO
o
Tema 1. Concepción y visiones del liderazgo
•
•
•
•
o
Tema 2. Toma de decisiones en una perspectiva ignaciana
•
•
•
•
•
o
El liderazgo ignaciano CONFERENCIA DEL PADRE NICOLÁS SOBRE EL LIDERAZGO IGNACIANO.
Valladolid, 6 de mayo de 2013.
Qué hacen los líderes
Algunas precisiones sobre el liderazgo, y en particular, sobre el liderazgo ignaciano.
Liderar y coordinar equipos
El examen, vía de acceso al discernimiento.
Algunas ideas criterios, anotaciones, sugerencias para el discernimiento en nuestras obras
sociales.
Discernimiento humano y espiritual.
La opción por la vida, requisito del discernimiento humano.
Claves del discernimiento espiritual
Tema 3. Resolución de conflictos de manera asertiva
•
•
•
•
Las doce destrezas de resolución de conflictos
Conflictos en un equipo de trabajo.
Equipo eficaz. Síntesis.
Las actitudes básicas rogerianas en la entrevista de relación de ayuda.
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�CRECIMIENTO PERSONAL
AMAR Y SERVIR COMO PROYECTO DE VIDA
MÓDULO V. AMAR Y SERVIR COMO PROYECTO DE VIDA
o Tema 1. Experiencia de síntesis del proceso de integración personal
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Crecer bebiendo del propio pozo: Taller de crecimiento personal
El proceso de convertirse en persona. Versión en digital
El proceso de convertirse en persona. Recurso para trabajar el enfoque de Carl Rogers
Guía de acompañamiento espiritual SECPAL
Armonía personal. Cuaderno de Bitácora para acompañar acompañantes.
Ser persona en plenitud. La formación humana desde la perspectiva ignaciana.
Descubriendo mi sabiduría corporal
El proceso vulnerado
El proceso de crecimiento
o Tema 2. Formulación del proyecto de vida
•
•
•
•
•
o
Proyecto de vida y planeamiento estratégico personal
El hombre en búsqueda de sentido
El liderazgo centrado en principios
Elaboración del Proyecto Personal
El arte de vivir en el nuevo milenio
Consciente, Competente, Compasivo y Comprometido
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�ESPIRITUALIDAD
EL CAMINO INTERIOR
MODULO I: EL CAMINO INTERIOR
o
Tema 1. Interioridad y espiritualidad
•
•
•
•
•
o
Tema 2. La escucha y expresión de nuestros sentimientos como camino de interiorización
•
•
•
•
•
o
¿De qué hablamos cuando hablamos de interioridad? De entrada unas preguntas
El qué y el cómo de la interioridad
Aproximación ignaciana a la interioridad
Una muestra del diálogo final
Del fetiche de “Dios” al DIOS de Jesús. Depuración de la culpa
La escucha y expresión de nuestros sentimientos como camino de interioridad
El sentido del Examen de Conciencia Ignaciano en el proceso de crecimiento humano y
espiritual del cristiano de hoy
El examen, vía de acceso al discernimiento
La soledad
La identidad personal
Tema 3. La oración en la escuela ignaciana de los Ejercicios
•
•
•
•
•
La oración de Jesús, la oración ignaciana
Métodos de oración
La oración: con el sentimiento de una presencia
Dificultades para orar
Sombras en la oración
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�ESPIRITUALIDAD
CONOCER, AMAR Y SEGUIR A JESÚS
MODULO II: CONOCER, AMAR Y SEGUIR A JESÚS
o
Tema 1. El Proyecto de Dios: Encarnación y Llamado
• Hagamos redención del género humano
• Jesús, el Profeta del Reino de Dios
• Encarnación y misión
• Segunda semana: apasionándose por el Reino
• El mensaje de Jesús: El Reino
• La oposición a Jesús
o
Tema 2: Reino de Dios y transformación de la historia humana
• Decir el Reino de Dios hoy
• ¿Es Jesús una Buena Noticia?
• El llamamiento del Rey
• El Cristo de los Ejercicios de San Ignacio
• El modo como Jesús hizo política y marcó pautas de cambio social
• Jesucristo: Catequesis cristológicas
o
Tema 3: El Resucitado es el Crucificado
• Introducción a la Pasión
• La Cruz de Jesús y la Salvación
• ¿Qué significa la Pascua de Jesús?
• Considerar cómo la divinidad se esconde. Tercera Semana
• Pasión y muerte de Jesús
• Experiencia pascual y resurrección
o
Tema 4: La vida cristiana como seguimiento de Jesús
• Llamados al seguimiento de Jesucristo como discípulos misioneros
• El seguimiento de Jesús en Medellín, Puebla, Santo Domingo
• Exhortación Apostólica Evangelii Gaudium
• Documento Conclusivo de la V Conferencia General
Página 11 de 21
�ESPIRITUALIDAD
EL LEGADO DE IGNACIO DE LOYOLA
MODULO III: EL LEGADO DE IGNACIO DE LOYOLA
o
Tema 1. Rasgos fundamentales y práctica de la Espiritualidad Ignaciana
• Discurso a los laicos de espiritualidad ignaciana
• Autobiografía de Ignacio de Loyola
• Claves de la personalidad cristiana de Ignacio de Loyola
• La Espiritualidad Ignaciana es laical
• La espiritualidad ignaciana en perspectiva de género
• La experiencia espiritual de los Ejercicios de San Ignacio
• En el corazón de la espiritualidad ignaciana
• Ignacio de Loyola, seglares y jesuitas: perfección en cualquier estado de vida
o
Tema 2. Los Ejercicios Espirituales hoy
• Ejercicios Espirituales en (para) el mundo de hoy
• San Ignacio de Loyola y los Ejercicios Espirituales
•
•
•
•
La pedagogía de los Ejercicios en la marcha de las CVX: El Creador enseña a sus creaturas
La fuerza de la metodología en los Ejercicios Espirituales
Una interpretación contemporánea de los Ejercicios de San Ignacio
¿Cómo surgieron los Ejercicios?
o
Tema 3. El discernimiento en la vida creyente
• Reglas ignacianas de la Primera Semana en ejercicios espirituales y discernimiento
• Discernimiento
• Las reglas de discernimiento en sus contextos de 1ª y 2ª semana
• Criterios de discernimiento y situaciones colectivas
• Vida cristiana y discernimiento
• Discernimiento y vida cotidiana
o
Tema 4. El seguimiento de Jesús a la manera de Ignacio
• Carta de San Ignacio al joven de hoy: Seguir al Espíritu según Ignacio de Loyola
• La experiencia de Cristo en Ignacio de Loyola, en “Decir al indecible”
• Ignacio de Loyola un mistagogo de la justicia
• Ignacio y la espiritualidad ignaciana en nuestra vida
• Jesús en comunidad, el Nuevo Testamento medio de acceso a Jesús
• Universalidad del llamamiento y radicalidad del seguimiento
Página 12 de 21
�ESPIRITUALIDAD
SEGUIR A JESÚS EN LA IGLESIA
MODULO IV: SEGUIR A JESÚS EN LA IGLESIA
o
Tema 1. La vida y la misión de la Iglesia en el mundo de hoy
• Exhortación Apostólica Evangelii Gaudium. Capítulo 1º “La Transformación misionera de la
Iglesia”
• ¿Para qué la Iglesia?
• ¿Qué es la Iglesia?
• Vocación de ser discípulos y misioneros (Aparecida): Principio de una identidad cristiana
• ¿Qué Iglesia somos y qué Iglesia querríamos ser? Barcelona-España
o
Tema 2. “Hemos sido bautizados en su Espíritu.” Los laicos en la Iglesia
• Exhortación Apostólica Evangelii Gaudium. Capítulo 5º “Evangelizadores con Espíritu”
• Los antiguos alumnos de la Compañía y su responsabilidad social
• Espiritualidad laical ignaciana hoy
• Cristianos laicos: testigos del Señor Jesús
• Cuando las mujeres se sienten creyentes y feministas
• Ser laico: vocación y misión, intimidad y extroversión
• Cristianos en intemperie: Encontrar a Dios en la vida
• La Iglesia de los laicos
• Mujeres de cuidado
o
Tema 3. “Sentir en la Iglesia” desde la espiritualidad ignaciana
• Sentir con la Iglesia desde la Espiritualidad Ignaciana
• Reglas para sentirse Iglesia
• Elegir la vida y responder de ella
o
Tema 4. Formas de vida comunitaria laical
• El carisma CVX
• Principios Generales de la Comunidad de Vida Cristiana
• Las relaciones entre la CVX y la Compañía de Jesús en la Iglesia
Página 13 de 21
�ESPIRITUALIDAD
DOCUMENTOS DE LA COMPAÑÍA UNIVERSAL
MODULO V: DOCUMENTOS DE LA COMPAÑÍA UNIVERSAL
o
Tema 1. Compañeros en una misión de reconciliación y justicia
• Congregación General 36
• Frutos concretos de la CG 36
• Los decretos de la CG 36
o
Tema 2. Prioridades Apostólicas Universales (PAU)
•
•
vídeo introductorio a las PAU
Lectura PAU
Página 14 de 21
�COMPROMISO APOSTÓLICO DESDE LA FE Y LA
JUSTICIA
LA MISIÓN EN LA COMPAÑÍA: PUESTOS CON EL HIJO
MODULO I: PUESTOS CON EL HIJO
o
Tema 1. La misión es LA MISIÓN DEL CRISTO TOTAL – en compañía de Jesús
• “Profeta del Reino de Dios” en Jesús: aproximación histórica”
• “La clave para entender el Reino”
• “Buscador de Dios”, en Jesús: Aproximación histórica
• La humanidad de Dios
• Galilea año 30
• “El Reino de Dios: el proyecto de una revolución de valores”
• El bautismo, fuente del ministerio cristiano
• Miedo a Jesús
• Humanizar a Dios
o
Tema 2. La misión es EN EL CRISTO – como Iglesia total, EN Iglesia
• “Pueblo”
• “Ministerios”
• “Pobres”
• Hace 50 años hubo un concilio
• Del Concilio a Medellín, hoy
• De la Iglesia clerical preconciliar a la Iglesia ministerial proyectada por Vaticano II. Desafíos a
la Teología latinoamericana y a las prácticas eclesiales
• La Iglesia crece desde la base
• Beber en su propio pozo
• ¿Qué pasa en la Iglesia?
• Una Iglesia que no sirve, no sirve para nada
o
Tema 3. La misión es en co-laboración (en compañía) con Otras y Otros
• “Iglesia”
• “Misión”
• La dimensión social de nuestra misión: ¿cómo responder?
• Protagonismo dos cristãos-leigos à luz do Concílio Vaticano II. Reflexões a partir de um novo
jeito de ser Igreja e de se fazer teologia no continente latino-americano.
• “La evangelización como misión de la Iglesia”
• Vientos de cambio. La iglesia ante los signos de los tiempos
Página 15 de 21
�COMPROMISO APOSTÓLICO DESDE LA FE Y LA
JUSTICIA
PARA LA MAYOR GLORIA DE DIOS
MODULO II: PUESTOS CON EL HIJO PARA LA MAYOR GLORIA DE DIOS
o
Tema 1. “La Gloria de Dios es que el hombre viva” (San Ireneo)
• “Una misión para el cuerpo de la Compañía”
(Página 36. Promotio Iustitiae No. 93, 2006/4)
• Espiritualidad de la acción social
• Discernimiento apostólico en común
• Espiritualidad centrada en Jesús
• Experimentarlo todo y quedarse con lo mejor
o
Tema 2. El discernimiento es un asunto serio: con implicaciones sociales
• Acoger o rechazar el clamor de los explotados
• Buscar a Dios no en el espiritualismo sino en El Espíritu
• Des-occidentalizar el cristianismo
• El integrismo como herejía
• Orar para discernir
• Ante una democracia de baja intensidad. La democracia a construir
• Discernimiento y mediaciones socio políticas
• Responsabilidad profética de la Iglesia ante los desafíos del mundo actual
o
Tema 3. El Evangelio es para los pobres, o no es “buena noticia” para nadie
• Escuchar lo que dicen los pobres a la Iglesia.
• Antropología del pobre
• Fundamentación teológica de nuestro compromiso con la Justicia
(Página 24. Promotio Iustitiae No. 93, 2006/4)
• Los pobres muestran el rostro de Jesús
• La salvación que viene de abajo, hacia una humanidad humanizada
• Debate: Los ricos y los pobres
(Página 36. Promotio Iustitiae No. 95, 2007/2)
• Textos olvidados de la Doctrina Social de la Iglesia
Página 16 de 21
�COMPROMISO APOSTÓLICO DESDE LA FE Y LA
JUSTICIA
PRINCIPIOS BÁSICOS DE LA DOCTRINA SOCIAL DE LA IGLESIA
MODULO III: PRINCIPIOS BÁSICOS DE LA DOCTRINA SOCIAL DE LA IGLESIA
Tema 1. La persona: sujeto protagonista y no objeto de caridad
• “La causa del hombre como causa de Dios: el Dios de Jesús”
• “El Reino y la vida”
• “¿Tiene futuro la sociedad moderna?”
• En busca del reino, una moral para el nuevo milenio
• El cristianismo nunca ha separado el alma del cuerpo
o
Tema 2. La fraternidad como principio económico y fundamento de la sociedad política
• “La persona humana y sus derechos”
• “La opción por los pobres nace de la fe en Cristo”
• “El principio de solidaridad”
• “El principio de subsidiariedad”
• Teologia e Direitos Humanos: A persistente busca pela libertação
• El lugar de los pobres en la Iglesia
• Raíces Bíblicas de la democracia
• La opción por los pobres es opción por la justicia y no es preferencial
o
Tema 3. La utopía cristiana: el amor vivido en su plenitud – El Reino de Dios
• “El principio del bien común”
• “El destino universal de los bienes”
• “Hacia una civilización del amor”
• El capitalismo y las religiones
• Una moral para nuestro tiempo
Página 17 de 21
�COMPROMISO APOSTÓLICO DESDE LA FE Y LA
JUSTICIA
NUESTRAS OPCIONES APOSTÓLICAS
MODULO IV: NUESTRAS OPCIONES APOSTÓLICAS
o
Tema 1. Servicio de la Fe y defensa de la Justicia
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
o
El servicio de la fe y la promoción de la justicia. Recordando el pasado y mirando el futuro
CG 35: ¿Una misión posmoderna de fe y justicia? (Pág 41. Promotio Iustitiae No. 100, 2008/3)
Observaciones sobre el apostolado social, la justicia y las CG 31 a 35
Fe y justicia en un mundo individualizado (Página 61. Promotio Iustitiae No. 100, 2008/3)
Tendencias religiosas e ideológicas actuales que obstaculizan el compromiso por la justicia
Tendencias religiosas e ideológicas actuales que son obstáculos para la misión fe-justicia
Laudato Si. Una ecología integral
Dimensión de justicia y liderazgo para la misión
De la CG 31 a la CG 35: La promoción de la justicia da forma al servicio de la fe
Los cristianos y su compromiso político
Tema 2. Reconciliación con Dios, con los Hermanos y con la Creación
•
•
•
•
•
•
•
•
El reto de la tierra. Ecología y justicia en el siglo XXI
Lo que está pasando en nuestra casa
Reconciliación y justicia, guía ética para un mundo roto
La CG 35 y la Reconciliación. ¿El perdón olvidado? (Pág 120. Promotio Iustitiae No. 100, 2008/3)
Sanar un Mundo herido. Informe especial sobre ecología
Ecoteologia, Do grito dos pobres ao grito da Terra na perspectiva da Teologia da Libertação
em Leonardo Boff
La fe cristiana reclama justicia y reconciliación
La interacción de la Fe y la Justicia en cuestiones Medioambientales
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�o
Tema 3. Diálogo Intercultural
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Identidades para el siglo XXI
“Estado Laico, base del pluralismo”
Ethos mundial: diálogo intercultural en un mundo globalizado
Nuestro modo de ser globales (Página 126. Promotio Iustitiae No. 100, 2008/3)
Los pueblos indígenas y el diálogo con la fe cristiana
La condición de la mujer en la Doctrina Social de la Iglesia
O Reino de Deus e as vítimas da história, uma abordagem segudo a cristología de Jon Sobrino
El reto de la pluralidad de religiones
Hans Küng. Globalización y ética mundial
COMPROMISO APOSTÓLICO DESDE LA FE Y LA
JUSTICIA
NUESTRAS OPCIONES APOSTÓLICAS
MODULO IV: NUESTRAS OPCIONES APOSTÓLICAS
o
Tema 4. Diálogo Interreligioso
• Creer de otra Manera
• El diálogo interreligioso, desafío y oportunidad
• El diálogo Ciencia y Fe en la actualidad
• Unicidad de Dios, pluralidad de místicas
• El Pueblo de Dios
• Mundialización de la solidaridad y de la esperanza
• Los ciegos y el elefante: El diálogo interreligioso
• “Exclusivismo, inclusivismo y pluralismo”
• Otra manera de ser Iglesia es posible
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�COMPROMISO EN LA MISIÓN
MODULO V: CORRESPONSABLES EN LA MISIÓN
o
Tema 1. Trabajo en redes: cercanía (inserción), profundidad (calidad) y universalidad (misión y visión)
• Corresponsables en la Misión: Proyecto Apostólico Común (PAC) 2011-2020
• Trabajar en red para responder mejor a la misión
• Operativizar la justicia en el Siglo XXI
• Las posibilidades de la Red Jesuita
• “Responder como un solo cuerpo Apostólico”
• La colaboración en la misión
• Trabajo en Red Internacional en la Compañía de Jesús
• Redes Globales de Advocacy Ignaciano (GIAN)
• Cómo trabajar en red sin diluirse en el intento
• Con el ojo de la intención enfocado en la misión
o
Tema 2. Acción concreta, educación e incidencia
• Vamos a respetarnos: Apuntes para una compresión y superación de las prácticas
paternalistas.
• “Los rasgos del desarrollo que queremos promover y por el que trabajamos”
• La Promoción de la Justicia en las Universidades de la Compañía
• Comparación de las “Características” en la Educación y en el Apostolado Social
• Un modelo de Advocacy Ignaciano
• Espiritualidad ignaciana e incidencia política: avanzando como un Cuerpo Universal
(Página 68. Promotio Iustitiae No. 100, 2008/3)
o
Tema 3. Preferencias Apostólicas Universales y prioridades de la CPAL
• Corresponsables en la Misión: Proyecto Apostólico Común (PAC) 2011 – 2020
• Preferencias Apostólicas Universales de la Compañía de Jesús
• “La misión de la Iglesia en América Latina: ser el buen samaritano” (Cap II) y “Los derechos de
los pobres como derechos de Dios”
• Escuchar lo que dicen los pobres a la Iglesia
• Para onde vai a juventude
• Compromiso en las fronteras de la cultura juvenil, la indiferencia religiosa y una iglesia
dividida (Página 49. Promotio Iustitiae No. 100, 2008/3)
• ¿Juventud o juventudes? Acerca de como mirar y remirar a las juventudes de nuestro
continente
• “El diálogo de las religiones”
• La fe que nos conduce a la justicia en un mundo multicultural y multirreligioso
• “Construir una América Latina pluricultural”
Página 20 de 21
�•
•
•
•
•
El camino pedregoso de la Democracia en América Latina
La mística popular en la ciudad
“Responder como un solo cuerpo apostólico”
Colaboración con los laicos en la misión
Un fuego que enciende otros fuegos
OTROS RECURSOS
RED MUNDIAL DE ORACIÓN DEL PAPA
REZANDO VOY
EJERCICIOS ESPIRITUALES EN LA VIDA CORRIENTE
EJERCICIOS ESPIRITUALES EN LA VIDA COTIDIANA
Página 21 de 21
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
<span style="color:#aeb6bf;">[B]</span> <strong>Carisma e identidade</strong> <span style="color:#aeb6bf;"> | </span> <strong>Carisma y identidad</strong>
Subject
The topic of the resource
Comunidade de Vida Cristã | Comunidad de Vida Cristiana
Description
An account of the resource
[pt] Carisma, vocação, identidade, estilo de vida, polinômio apostólico (DEAA - Discernir, Enviar, Apoiar, Avaliar).
[es] Carisma, vocación, identidad, estilo de vida, polinomio apostólico (DEAA - Discernir, enviar, apoyar, evaluar).
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A language of the resource
pt
es
Texto
Um recurso composto principalmente de palavras para leitura. Exemplos incluem livros, cartas, dissertações, poemas, jornais, artigos, arquivos de listas de discussão. Note-se que facsímiles ou imagens de textos ainda são do gênero Texto.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Compendio — Caja de herramientas: para la colaboración en la misión
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Conferencia de Provinciales en América Latina y El Caribe
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2021-06
Subject
The topic of the resource
Espiritualidade inaciana | Espiritualidad Ignaciana
Language
A language of the resource
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Apostolado
Colaboração na missão
Espiritualidade inaciana
Identidade inaciana
-
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7186a49c213a61fcf0b380b7fdbe0b50
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CHRISTIAN LIFE COMMUNITY
PROJECTS
PROJETS
E
PROYECTOS
PROJETOS
COMMUNAUTÉ DE VIE CHRÉTIENNE
COMUNIDAD DE VIDA CRISTIANA
COMUNIDADE DE VIDA CRISTÃ
No.146, OUTUBRO- 2010
Original : Francés
Um laço de comunicação entre o Conselho Executivo e a Comunidade Mundial de Vida Cristã
Advocacy e redes internacionais
Queridos amigos:
Nosso muito obrigado às comunidades nacionais que responderam o questionário sobre as atividades
apostólicas, as redes internacionais e advocacy1. Aos que ainda não nos responderam, pedimos que o
façam tão logo lhes seja possível. O Conselho Executivo Mundial está consciente das dificuldades surgidas
devido à falta de tempo e de recursos para responder aos nossos pedidos de informações; mas nós
gostaríamos, como comunidade mundial, de contar com um espaço para partilhar e manter a mais
completa e atualizada informação sobre as nossas iniciativas apostólicas. Assim poderemos, juntos, estar
atentos às mudanças das necessidades e abordar novas linhas de discernimento e de ação apostólica.
À luz das respostas recebidas até agora, e tendo em conta a visão do ExCo sobre a Igreja e a sociedade
atuais, desejamos partilhar com vocês algumas reflexões sobre (I) os desafios, (II) as oportunidades e (III)
algumas perspectivas para o futuro.
I.
DESAFIOS
Tanto os encontros com alguns de vocês, bem como um olhar sobre as respostas dos questionários,
projetam luz sobre a necessidade de (1.1) dar o mesmo conteúdo à coordenação das iniciativas
apostólicas e de advocacy, (1.2) responder a algumas das resistências e preocupações sentidas diante da
advocacy internacional, e finalmente, (1.3) sublinhar algumas implicações do conceito de “missão
comum”a respeito de advocacy CVX.
1.1 COORDENAÇÃO MUNDIAL DAS INICIATIVAS APOSTÓLICAS E ADVOCACY: O QUE SIGNIFICA ISTO?
1
Mesmo que a palavra Advocacy possa ser traduzida para o espanhol como “Incidência Sócio Política” decidimos
conservar o “anglicismo” dando-lhe um conteúdo mais preciso para simplificar o texto e facilitar a comunicação.
1
�A Assembléia Mundial de Fátima recomendou a nomeação de um “coordenador de iniciativas apostólicas
e advocacy”para facilitar as ações conjuntas e o trabalho em redes. Tendo em conta esta formulação, o
mandato se limitaria a:
• Coordenar as iniciativas existentes referentes ao apostolado e à advocacy;
• Facilitar as ações conjuntas e o trabalho em redes.
Desde esta perspectiva, a ação do coordenador mundial ficaria restrita a fomentar a criação e a
coordenação de redes apostólicas e, eventualmente, a dar-lhes visibilidade como atividades da
Comunidade Mundial.
Uma característica básica da advocacy é que ela tem por objetivo eliminar as causas profundas da
injustiça. O mandato do coordenador mundial para as iniciativas de apostolado e advocacy, tal como está
explícito no documento final de Fátima não reflete esta dimensão e assim algumas atividades de advocacy
poderiam afastar-se do que foi recomendado por Fátima. As respostas dadas ao questionário mostram
que as atividades de advocacy relacionadas com os responsáveis pelas decisões e pela participação –
oficiais ou não – estão praticamente ausentes no nosso trabalho apostólico. Atualmente as nossas ações
estão orientadas em sua grande parte para a assistência e o acompanhamento das vítimas da injustiça, ou
para trabalhar a conscientização a respeito dessa mesma injustiça. Uma parte importante – mesmo que
não seja essencial – das iniciativas de advocacy viria a ser, portanto, um novo desafio para nós e em alguns
casos teríamos mesmo que enfrentar as resistências naturais que acontecem quando das novidades, na
medida em que esta nos obriga a sair das conhecidas zonas de conforto.
Como um corpo apostólico jovem impõe-se então para nós optarmos estrategicamente: Limitaremos
nossa ação estritamente à coordenação de apostolados e redes, ou devemos nos abrir, corajosamente,
para levar a cabo ações coordenadas e destinadas a modificar as causas da injustiça? Nosso carisma nos
convida a fazer presente o Evangelho da salvação a todos e ao serviço às pessoas e à sociedade, abrindo
os corações para a conversão e “lutando para transformar as estruturas opressoras”2. Por isso pensamos
que a advocacy, mais do que uma parte importante do nosso trabalho apostólico, é um dos seus
elementos essenciais.
Ainda que relativamente seja muito pouco praticado, reconhecemos que a advocacy dá um toque
profundamente inaciano ao nosso trabalho apostólico. Consequentemente, a advocacy se converte numa
necessidade urgente, não somente para o nosso crescimento como corpo apostólico, mas, sobretudo para
um serviço ainda mais universal para aqueles a quem o Senhor nos confia. O nosso envolvimento na
advocacy nos oferece, portanto uma ocasião privilegiada para responder concretamente ao convite que
nosso assistente eclesiástico mundial nos propôs em Fátima: tornarmo-nos uma comunidade profética.
Em razão disso o ExCo fez uma opção preferencial pela promoção de uma rede para servir à advocacy.
Trata-se de um magis referente a um objetivo bastante meritório por si mesmo: a criação de uma rede
orientada unicamente para o apoio mútuo desde a colocação em comum de experiências e recursos. Todos
estamos convidados, particularmente o coordenador mundial, a tornar, de forma decisiva, realidade esta
visão CVX.
2
PG 8
2
�1.2 ADVOCACY INTERNACIONAL: ALGUMAS PREOCUPAÇÕES
A fidelidade ao mandato de Fátima a respeito da criação do posto de coordenador de iniciativas
apostólicas, levaria alguns a privilegiar – leia-se limitar – nossa ação às atividades locais, nacionais e
regionais sem estarem envolvidas numa perspectiva internacional. Com a legítima e saudável intenção de
partir da base3, as iniciativas relacionadas, por sua natureza, com as redes e a advocacy internacional,
poderiam ter início em nível local, nacional, ou regional, sem que se deixasse de aproveitar as
oportunidades de experimentar a dinâmica do DEAA a nível internacional. Na verdade este enfoque se
traduziria num trabalho apostólico eficaz, que mesmo não sendo pretendido, poderia supor um
procedimento do tipo federativo no seio de uma comunidade mundial, à qual cada membro adere
diretamente. A tecnologia moderna nos oferece a possibilidade de experimentar o DEAA a nível mundial
tendo em coma a legítima necessidade de construção de um processo participativo que confia a iniciativa
da rede a agentes apostólicos colocados na linha de frente, ao mesmo tempo em que reconhece as
iniciativas já existentes. Além do ExCo e das assembléias mundiais a comunidade não possui até agora
outros espaços para o DEAA no nível internacional. Esta forma de envolvimento participativo garantiria
uma coerência maior quanto ao nosso projeto apostólico, como uma maior fidelidade à orientações de
Nairóbi relativas ao DEAA e confirmadas em Fátima4.
Caso não estejamos abertos a esta dinâmica poderíamos levar o Conselho Executivo Mundial a uma
situação na qual ele, praticamente, seria o único órgão permanente com a possibilidade de experimentar
a dinâmica do DEAA a nível internacional. O discernimento se fará então, principalmente, sobre a base de
informações, às vezes incompletas e com freqüência pouco ou mesmo nada trabalhadas que são enviadas
para o ExCo. A partilha entre os membros potencialmente interessados num apostolado específico
enriqueceria o discernimento do ExCo e seria, por sua vez, a manifestação de uma nova característica do
corpo apostólico mundial. Este discernimento, entre atores de primeira linha inseridos em diferentes
contextos, traria para a comunidade, tanto a sua própria competência e sua valiosas experiências, como
também o fruto de uma maior diversidade e de uma maior criatividade. Do contrário, privar o ExCo dessa
partilha, empobreceria seu discernimento sobre as iniciativas apostólicas suscetíveis de iniciar uma ação
CVX em nível internacional. Nestas condições, ainda acrescentaríamos o risco de percepções enganosas e
particularmente a consideração do discernimento do ExCo como uma maneira de arbitragem que
“hierarquiza” as iniciativas apostólicas da base, diluindo a sua fecundidade apostólica. Esta percepção
equivocada retardaria nosso caminhar rumo ao desenvolvimento de um verdadeiro corpo apostólico
mundial alimentado pelo DEAA.
3
Este enfoque evita justamente que se confie a uma instância relativamente remota a realização direta do
apostolado, a responsabilidade de impulsionar a dinâmica do mesmo. Favorece um processo participativo e
consequentemente uma maior adesão das pessoas ao projeto. Mantém, no entanto uma visão, muito discutível,
segundo a qual as instancias de governo mundiais seriam “a cúpula” e as instancias locais, nacionais e regionais
corresponderiam, consequentemente, à “base”. Esta visão corresponde mais à lembrança de uma pirâmide
federativa (modelo abandonado em 1982, desde a Assembléia de Providence), que ao modelo concêntrico de que
fala a NG39a e a uma comunidade mundial `a qual cada membro adere diretamente (PG 7).
4
Ver documento final de Fátima 2.2
3
�Recordemos entretanto que a eficácia apostólica da nossa ação internacional nos impõe algumas opções.
Não são todas as iniciativas apostólicas nem a totalidade das maneiras de proceder, tanto para serem
acompanhadas, como para a advocacy, que podem ser objeto de uma ação internacional CVX. Esta
exigência torna-se ainda mais urgente considerando a limitação dos nossos recursos humanos e materiais.
O ExCo tem a responsabilidade de discernir as ações internacionais da CVX e a melhor maneira de levá-las
a cabo. Atualmente podemos contar no ExCo com os dois grupos de trabalho nas Nações Unidas e com os
contatos deste trabalho em cada comunidade nacional. Está sendo feita uma reflexão para explorar novos
mecanismos e/ou estruturas. A eleição das atividades internacionais CVX se fará à luz dos critérios de
discernimento inaciano e de alguns princípios norteadores. Esta opção, de nenhuma maneira, poderá ser
considerada como uma “exclusão” das iniciativas e métodos de trabalho que não foram retomados para a
advocacy internacional.
Todos e todas temos a responsabilidade de nos manifestarmos através de nossas atitudes e palavras,
como também vencermos os medos a respeito da “exclusão” que nossa opção pela advocacy
internacional poderá gerar. Essa manifestação é, além do mais, uma maneira de nos unirmos ao
discernimento feito e de apoiar o nosso apostolado internacional.
Mais que um desafio estratégico, trata-se da necessidade de ir além da tensão entre o “local e o global” É
realmente uma oportunidade para aprofundar nosso carisma CVX. Com efeito, os membros da CVX não
são membros das comunidades locais que compõem as comunidades nacionais, que formam por sua vez
uma comunidade mundial. O membro CVX é membro da comunidade mundial, tanto quanto viva a sua
pertença no seio de uma comunidade local5. A consciência dessa pertença nos ajuda a superar a
dicotomia entre "local - global"6 e nos convida insistentemente a aproveitar cada oportunidade para viver
essa nossa pertença a uma comunidade mundial que vive o DEAA. A advocacy internacional nos oferece
uma valiosa oportunidade para aprofundarmos nossa pertença à comunidade mundial vivendo suas
consequências no apostolado e crescendo rumo ao corpo apostólico inaciano que é a comunidade
mundial. Este não é um convite a viver um “universalismo” não encarnado em nossas realidades locais,
mas sim um chamado para nos abrirmos e a criarmos uma sensibilidade internacional que se manifestará
entre outras coisas, pelo:
• conhecimento de iniciativas similares às nossas a cargo de cevequianos do mundo todo e de como
elas se realizam7;
• colocação em comum de experiências e recursos com outras iniciativas apostólicas CVX similares;
• busca, junto com outros cevequianos que estejam trabalhando em atividades similares e em
contextos culturais diferentes dos nossos, dos melhores meios para, eventualmente, se atuar a nível
internacional.
5
PG 13 b, NG 1,
Não se trata de negar a dicotomia nem de eliminar as especificidades locais e nacionais. Trata-se de alinhar todas as
nossas atividades (locais, nacionais, regionais e mundiais) dentro de princípios que assegurem uma maior coerência
com nosso projeto apostólico e um aprofundamento da nossa identidade CVX: um corpo apostólico inaciano mundial
e laico.
7
Este conhecimento não é uma resposta a uma curiosidade intelectual, nem a uma necessidade humana de saber
que outros estão trabalhando em outros lugares com as nossas mesmas idéias. Trata-se de alimentar nosso desejo e
compromisso para a melhor comunhão possível entre amigos do Senhor.
6
4
�Finalmente, a advocacy internacional deve encarar as críticas feitas com frequência às ONGs
internacionais comprometidas com esta atividade. As instâncias internacionais são, geralmente, muito
burocráticas e seus trabalhos frequentemente parecem discussões desconectadas da realidade vivida. É
difícil, com efeito, medir em curto prazo o impacto das ações da advocacy internacional. Não estamos
protegidos contra a forte tentação de renunciar a este tipo de trabalho para consagrar nosso tempo,
energia e recursos – que já são limitados – em atividades mais “concretas” ou que nos ofereçam maior
visibilidade. Nesta época de crescente globalização, algumas questões, como a migração, a luta contra a
pobreza ou a ecologia requerem igualmente uma resposta global. A graça que recebemos de ser uma
comunidade mundial nos impõe o dever de contribuir com as reflexões internacionais. São estas, nós o
sabemos que orientam as decisões que se tomam em seguida. Nossa inserção nos diversos contextos e a
proximidade intelectual e espiritual com as numerosas instituições da Companhia de Jesus são ativos dos
quais poucas organizações podem se beneficiar. Convencidos de que o Senhor nos chama à advocacy
internacional, apressemo-nos para colocar em prática a graça de Deus que está em nós, mas não nos
esqueçamos de que somos servos humildes e que só fazemos aquilo que devemos fazer. Esta é a nossa
missão comum.
1.3 MISSÃO COMUM: REAPROPRIARMO-OS DO CONCEITO
A respeito da idéia da missão comum colocamos alguns argumentos sobre o conteúdo das expressões
“missão comum” (em oposição à missão que não seria do todo CVX), “missão comunitária” e “missão
pessoal”. Nosso carisma reconhece três tipos de missão: a missão pessoal (ação pessoal na missão da
Igreja), a missão comunitária (ação do grupo dentro da missão da Igreja) e a missão comum (ação comum
na missão da Igreja)8. As duas primeiras diferem entre si pelo número de pessoas que as realizam, a
missão individual é realizada por uma só pessoa, enquanto a missão grupal o é por um número
significativo de membros da comunidade.
A missão comum é a resposta da CVX às necessidades do mundo de hoje. Não só tem a sua origem em
Cristo, como também que é Ele quem a orienta. Não obriga o conjunto da comunidade a realizar a mesma
atividade apostólica, nem atividades semelhantes ou complementares. Ademais, a missão comum não
reenvia unicamente a atividades iniciadas ou dirigidas pela CVX; pode englobar atividades feitas em
colaboração com outras pessoas ou instituições. A missão CVX é sempre comum já que procede do DEAA,
seja individual ou grupal, tenha sido iniciada e esteja ou não sendo dirigida pela CVX.
Consequentemente seria errado considerar que somente as atividades discernidas pela comunidade para
sua ação internacional constituem a “missão comum” para a comunidade mundial. Na realidade, as
atividades internacionais de advocacy serão somente uma pequena parte da nossa missão comum. A
maior parte das atividades apostólicas da CVX, na verdade, não podem ser parte de advocacy. O
discernimento do ExCo tão pouco quer fazer julgamento, ou avaliar a qualidade das atividades apostólicas
nem o caráter comum das nossas atividades missionárias. Trata-se, simplesmente, de uma exigência
operacional para uma maior eficácia, tendo em conta os nossos limitados recursos e o nosso potencial.
II. NOSSO POTENCIAL
8
Nosso Carisma, Nos. 98, 100 e 103.
5
�Como comunidade mundial, possuímos um grande potencial em virtude da nossa diversidade e da
qualidade da nossa vida apostólica (II.1), da nossa capacidade estrutural para uma atuação internacional
(II.2) e da nossa proximidade com a Companhia de Jesus(II.3).
II.1 A diversidade da nossa vida apostólica
As respostas ao questionário manifestam a riqueza e diversidade das nossas atividades apostólicas. Esta
riqueza é derivada, não apenas da multiplicidade de atividades, como também das diversas maneiras com
que são levadas a cabo. Apesar de sentirem que devam participar, a maioria das nossas comunidades não
fazem a advocacy9. A CVX não possui praticamente nenhuma rede apostólica própria, nossa participação
se dá na colaboração em outras redes. Podemos reconhecer nesse fato um sinal da nossa abertura, mas
também uma chamada a oferecer aos outros os elementos da nossa maneira de proceder: o DEAA.
Na América Latina os esforços para estabelecer uma rede de grupos de trabalho a nível internacional, para
os temas da incidência política, migrações e ecologia avançam paulatinamente e lhes manteremos
informados a respeito da sua evolução. Na Europa estão em curso esforços para a promoção de uma rede
européia de migração. Neste contexto haverá um encontro, com a presença da comunidade mundial, em
Luxemburgo, no mês de janeiro de 2011.
II.2 Nossa capacidade estrutural para uma atuação internacional
Nosso status de ONG internacional nas Nações Unidas deixa-nos disponíveis ferramentas que podemos
utilizar para reforçar nossa eficácia e fecundidade apostólica. Permite-nos trabalhar em rede com outras
organizações. Especialmente em fóruns mundiais de ONG Internacionais de inspiração católica.
A CVX Mundial estará presente no próximo Fórum Social sobre Migrações que acontecerá em Quito, de 8
a 12 de outubro do próximo ano. Também esperamos participar no pré-fórum inaciano organizado pela
Companhia de Jesus. Nossa preparação e participação nesses fóruns melhoram a cada ano. Nesse sentido,
pedimos aos membros CVX que planejam participar no próximo Fórum Social Mundial, em Dakar, no mês
de janeiro de 2011, que informem ao Secretariado Mundial desse seu interesse: exsec@cvx-CVX.net.
Continuamos a nossa colaboração com o Fórum de ONGs de inspiração católica, especialmente em Roma,
onde um pequeno grupo destas ONGs vão se estruturando pouco a pouco. A CVX Mundial faz parte da
equipe coordenadora dessas ONGs que possuem a sua sede em Roma. Estamos explorando a
possibilidade de trabalhar mais estreitamente com a CVX na Itália para termos uma melhor presença
apostólica nas reuniões e associações internacionais com sede em Roma. Esperamos também ter um
posto, como comunidade, na equipe coordenadora das atividades do Centro Católico de Nova York,
plataforma renovada das ONGs de inspiração católica que trabalham nas Nações Unidas, em Nova York.
II.3 Nossa relação com a Companhia de Jesus
9
Somente o Equador (com o Sigvol) a Espanha e a Coréia (com relação às migrações) desenvolvem atividades de
advocacy.
6
�Outro elemento importante do nosso potencial reside na estreita relação com a Companhia de Jesus,
que também deseja aprofundar sua colaboração apostólica conosco10. Desde algum tempo a Companhia
de Jesus desenvolve redes de advocacy inaciano. Seguimos de perto esta evolução para que possamos
também colaborar de maneira mais eficaz. No que diz respeito à nossa presença nas Nações Unidas,
enviamos à Companhia de Jesus um projeto de colaboração para o estabelecimento de um centro
apostólico em Genebra. Nosso objetivo é criar uma estrutura flexível com tripla função:
• Um «advocacy operacional»: permitindo às redes CVX e dos jesuítas apresentar suas inquietudes
perante as Nações Unidas, graças ao nosso status consultivo no Conselho Econômico e Social.
• Um «advocacy intelectual»: fazemos eco à riqueza do pensamento desenvolvido nas muitas
instituições jesuítas, nas reflexões e debates internacionais, como serviço à Igreja e ao mundo.
• Uma formação para a advocacy: que permita aos nossos membros o acesso aos espaços de
formação disponíveis em Genebra, para conhecer melhor “as regras do jogo” nas instâncias
internacionais, como apoio para desentranhar os limites e as oportunidades que se apresentam à
ação internacional das ONGs.
Continuaremos refletindo para que possamos encontrar, junto com a Companhia, as melhores maneiras
para concretizar esta idéia e nos manteremos atentos a outras possibilidades para estabelecer uma
colaboração, não só pontual, mas duradoura e sustentável.
III. PERSPECTIVAS PARA O FUTURO.
Podemos resumir as nossas perspectivas para o futuro em três pontos principais: os temas da advocacy
internacional (III.1), os princípios norteadores do nosso trabalho de advocacy internacional (III.2) e os
recursos adequados (III.3).
III.1 A análise das respostas ao questionário leva-nos à eleição dos temas que poderiam iniciar uma
advocacy CVX internacional: trata-se do tema das migrações e da ecologia. Estes temas foram escolhidos
de acordo com os seguintes critérios:
• Sua importância mundial e o seu caráter de urgência;
• afetam a quase todo o mundo: todos vivemos em países que recebem ou expulsam migrantes.
Os problemas ecológicos são assuntos de sobrevivência e interesse universal;
• nossa opção preferencial pelos pobres: os migrantes são pobres. Os pobres sofrem mais
imediatamente e dolorosamente pela falta de respeito ao meio ambiente.
• A capacidade da comunidade para levar a cabo atividades relativamente eficazes nestas áreas e
nossa participação atual nas mesmas. Não se trata de iniciar projetos.
III.2 Para garantir a coerência do nosso projeto apostólico parece-nos importante ter em conta os
seguintes princípios:
• A advocacy internacional CVX é inaciana, o que na nossa perspectiva tem o significado de que
nela se vive a dinâmica do DEAA. Inspira-se no nosso carisma e deverá nos levar a aprofundar
10
«A Comunidade de Vida Cristã tem raízes profundas no carisma e na história da Companhia. Desejamos continuar
nosso apoio à CVX no seu caminho rumo a uma maior efetividade apostólica e colaboração com a Companhia” CG
35. Decreto 6, 28
7
�nossa identidade como corpo apostólico laico, mundial e inaciano. A advocacy nutre-se e se
alimenta do nosso carisma.
• A advocacy internacional não é obrigatória: nem todas as atividades CVX devem se conduzir
forçosamente a ela. Deixar de fazer parte da advocacy não tirará o valor inerente a nenhuma das
nossas atividades. O trabalho em redes e a advocacy serão oferecidos e promovidos, mas nunca
impostos a quem decida por não participar deles; como uma questão de respeito às pessoas, aos
processos e também à eficácia apostólica.
• A advocacy deverá ser inclusiva. A opção de limitarmos sua utilização, por enquanto, a duas
áreas, não deve ser vista como excludente de outros temas. Nossas estruturas mundiais
permanecem abertas para apoiar pontualmente outras iniciativas apostólicas, em especial para
ajudar no estabelecimento de redes com outros parceiros internacionais. Os membros da CVX e as
redes sempre poderão solicitar o apoio das nossas estruturas internacionais; esta é uma maneira
concreta de viver o DEAA apostólico de cumprir com a nossa missão comum.
III.3 Por último, o Conselho Executivo Mundial prossegue refletindo, sobre a maneira de dar à
comunidade estruturas mais aptas e adaptadas às necessidades atuais, identificando para isto os melhores
recursos humanos e materiais. Manteremos vocês informados dos progressos na medida em que
avancemos.
Em Cristo
Daniela Frank
Presidente
11
Guy Maginzi
Coordenador de IAA11
IAA : Iniciativas apostólicas e advocacy
8
�
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Comunidade de Vida Cristã (CVX)
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<span>El boletín <em>Proyectos</em> aparece cuatro veces al año, y sirve de vínculo entre el Consejo Ejecutivo Mundial (ExCo) y cada comunidad nacional.</span>
[pt] O boletim <em>Proyectos</em>, publicado quatro vezes por ano, serve de ligação entre o Conselho Executivo Mundial (ExCo) e cada comunidade nacional.
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Projetos 146
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2010-10
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Advocacia e redes internacionais
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Tradução para o português da versão em espanhol: José Pires Cardoso
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No. 144 – Dezembro de 2009
CHRISTIAN LIFE COMMUNITY
COMMUNAUTÉ DE VIE CHRÉTIENNE
COMUNIDAD DE VIDA CRISTIANA
COMUNIDADE DE VIDA CRISTÃ
Um laço de comunicação entre o ExCo e a Comunidade de Vida Cristã
DIA MUNDIAL CVX 2010
OPÇÃO PELOS POBRES NA IDENTIDADE CVX
(Onde estão os pobres na CVX?)
Ao final da Assembléia de Fátima, durante a preparação do documento final, alguns delegados
fizeram a seguinte pergunta que sentiam não ter sido aprofundada suficientemente: “Qual é a
relação entre a CVX e os pobres?” Muitos afirmaram de início que era evidente a relação, já que,
desde os Princípios Gerais, ela está bem definida. Mas o debate na Assembléia mostrou que não era
bem assim. Agrupando as idéias sobre como se dá entre nós a opção preferencial pelos pobres,
vimos que estávamos de acordo quanto ao significado desta opção: que eles são nossa prioridade.
Mas que havia dúvidas quanto à maneira como ela se dá na prática. Duas questões sintetizam essas
dificuldades: São os pobres os primeiros convidados a formarem parte de nossas comunidades, ou
são os primeiros beneficiários da nossa ação apostólica? É a ”opção pelos pobres” um tema que
diga respeito ao pertencer à CVX, ou ela é uma questão de missão da CVX? Vemos que esses
enfoques se encontram superpostos: o que queremos ser (identidade), é algo que está intimamente
ligado ao que faremos (missão). Nossa ação nos define. Somos o que fazemos.
Por conta disto, para a Celebração do Dia Mundial da CVX convidamos as comunidades nacionais a
aprofundar o que implica a opção preferencial pelos pobres na identidade CVX.
Quem são os pobres?
•
Parte-se de uma concepção estreita, pobres seriam os que carecem de recursos
econômicos. Mas, sem dúvidas que há outras formas de exclusão além da econômica.
Ademais, podemos cair em estereótipos indicando que por exemplo, os membros CVX que
provêm de um país não desenvolvido são pobres porque seu acesso é inferior ao de
membros de países desenvolvidos. Mas isto não é totalmente verdadeiro, pois, inclusive em
lugares pobres há membros da CVX com padrões de vida muito superiores do que a maioria
da sociedade na qual vivem. . Por sua vez, vamos encontrar em países desenvolvidos
também aqueles que sofrem da pobreza econômica.
•
Considera-se uma visão demasiadamente ampla, na qual pobre incluiria todos aqueles que
têm falta de algo vital como dinheiro, saúde educação, afeto, reconhecimento, etc. Esta
1
�forma de entender a pobreza indicaria que todos somos pobres porque ninguém tem tudo E
então, se ninguém é rico, todos seríamos pobres. Qualquer carência ou necessidade nossa,
inclusive aquelas mais superficiais, faria com que nos olhássemos com compaixão e nos
esquecêssemos dos sofrimentos dos demais.
•
A diferença nas duas situações anteriores está na pobreza real, que é muito mais concreta e
que considera como sendo pobres todos aqueles que se encontram em uma situação
desumana, ou anti-evangélica. Ela não se limita à carência econômica, mas a toda situação
que conduza pessoa a uma insignificância social. Esta pobreza inclui aspectos como etnia,
gênero, incapacidade física, idade, acesso à educação, migração, etc. Mas tampouco é tão
difusa que possa incluir qualquer desejo não satisfeito.
A pobreza real seria tudo aquilo que é contrario à Vontade de Deus para a humanidade. A Opção
Preferencial pelos Pobres está no coração da mensagem cristã, porque Jesus mesmo se identificou
com os pobres (Mt 25, 31-46). Para reconhecer os pobres é necessário primeiro discernir os sinais
dos tempos e estar atentos às realidades particulares do mundo no qual vivemos. Quem são os
pobres entre nós e à volta de nós? Caso Jesus fizesse parte da minha comunidade, por quem
se interessaria?
A Celebração do Dia Mundial da CVX coincide com a festa da Anunciação na qual Deus se faz um
de nós e, especialmente, se faz pobre em vários sentidos. Jesus nasceu em um lar humilde e foi
membro de um povo dominado. A Anunciação é um convite para nos aprofundarmos no que implica
a espiritualidade encarnada, interessada pelo que passa no mundo. Ela nos move para que
revelemos nas ações o Deus no qual cremos. Convida-nos a sermos solidários ao nos depararmos
com essas realidades que se opõem ao desejo de Deus.
Não há coisa mais espiritual do que passar do desejo para a ação
Não é suficiente sabermos que os pobres são os preferidos de Deus se continuamos a considerá-los
como distantes de nós, ou se só os tratamos a partir do assistencialismo e da caridade, mas sem
reconhecer seu próprio valor, a sua dignidade humana. Se ainda os consideramos como inferiores,
limitados e distantes de nós, não estaria aí um sinal de que ainda nos falta aprofundar o mistério da
Encarnação?
Como membros CVX perguntemo-nos sinceramente: Como se dá a minha relação com os pobres
do meu mundo? Quantos conheço pelo nome? Quantos deles são meus amigos? Tenhamos
em conta de que só a proximidade que nos faz amigos é que nos leva ao compromisso real e
autêntico pelo outro.
Perguntemo-nos também o que temos feito para tornar realidade o convite do PG 4 para que as
nossas comunidades estejam integradas por “homens e mulheres de todas as condições sociais”.
Esta consideração poderá nos ajudar a estar abertos a acolher em nossas comunidades grupos
relegados por sua etnia, educação e por outros fatores.
O Evangelho mostra vários gestos de Jesus com os pobres e marginalizados do seu tempo: comeu
com eles, os chamou pelo nome, se fez seu amigo, os tratou com respeito, escutou suas
necessidades, compartilhou a sua vida, os fez parte da sua comunidade de discípulos e
seguidores
Sugerimos os textos seguintes para contemplar as atitudes de Jesus com os pobres:
2
�•
Lc 7, 36-50
O fariseu e a pecadora
O fariseu preocupava-se com o prestígio e se aproveita da ocasião
para mostrar os seus bens, superficialmente. Jesus prefere a
marginalizada pela sociedade que põe aos seus pés o pouco que tem. .
•
Mc 10, 46-52
A cura de Bartimeu
Jesus trata Bartimeu com respeito e dignidade. Ele o chama pelo
nome, escuta suas necessidades, o faz se sentir pessoa e o cego
curado, em seguida, se faz seu seguidor.
•
Lc 19, 1-10
O encontro com Zaqueu
Antes do seu encontro com Jesus Zaqueu se sabia e se sentia
marginalizado socialmente, apesar de ser um homem rico. Depois do
encontro com Jesus Zaqueu se dá conta de que até então vivia
centrado somente sobre as suas próprias necessidades. Descobre
então que há uma pobreza real pela qual se sente responsável e a
partir daí, atua sobre ela.
Gestação de uma nova realidade
Depois de haver refletido e rezado pessoalmente e na comunidade de pertença sobre estas idéias a
respeito dos pobres dentro da identidade CVX, nós os convidamos para um gesto concreto. Para
que em suas celebrações do Dia Mundial da CVX realizem algo que reflita a novidade que tenham
encontrado sobre este tema e que quiseram anunciar da mesma forma como o Anjo fez com Maria.
Trata-se de buscar e realizar um símbolo efetivo que demonstre a nossa proximidade real com a
pobreza e que integre de forma concreta um sentido e uma ação solidária.
Este ato, deve se integrar num processo. Por isto, sugerimos que o gesto escolhido por vocês seja o
início de uma gestação. Uma mostra de como nos abrimos como comunidade ao mundo, para
entender melhor o que o Senhor nos está dizendo a respeito dos pobres do nosso tempo. Assim
como Maria levou em seu ventre, por nove meses, o Menino Jesus, até que nascesse no presépio
de Belém, as comunidades estão convidadas a iniciar um processo de reflexão e ação que as leve
ao amadurecimento e criação de mais esperança e vida. E em conseqüência, que traga mais sinais
da presença do Reino de Deus no mundo.
Finalmente, lhes pedimos que partilhem noticias e fotos da celebração. Poderão enviá-las para o
correio webmaster@cvx-clc.net. Com este material atualizaremos a página web da Comunidade
Mundial.
Que Deus nos dê a Graça de reconhecê-lo nos marginalizados e nos dê a força para lutar
contra a marginalização.!
Unidos em oração e serviço como uma Comunidade Mundial
Franklin Ibáñez - Sofia Montañez
Secretariado Executivo Mundial
Daniela Frank
Presidenta
3
�4
�
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Comunidade de Vida Cristã (CVX)
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<span>El boletín <em>Proyectos</em> aparece cuatro veces al año, y sirve de vínculo entre el Consejo Ejecutivo Mundial (ExCo) y cada comunidad nacional.</span>
[pt] O boletim <em>Proyectos</em>, publicado quatro vezes por ano, serve de ligação entre o Conselho Executivo Mundial (ExCo) e cada comunidade nacional.
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Um recurso composto principalmente de palavras para leitura. Exemplos incluem livros, cartas, dissertações, poemas, jornais, artigos, arquivos de listas de discussão. Note-se que facsímiles ou imagens de textos ainda são do gênero Texto.
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Projetos 144
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2009-12
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Dia Mundial CVX, 2010
Opção pelos pobres na Identidade CVX
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Apostolado
Dimensão Social
Identidade CVX
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PROJECTS
PROJETS
PROYECTOS
PROJETOS
Nº 143, outubro de 2009
Original: Francês1
CHRISTIAN LIFE COMMUNITY
COMMUNAUTÉ DE VIE CHRÉTIENNE
COMUNIDAD DE VIDA CRISTIANA
COMUNIDADE DE VIDA CRISTÃ
Um laço de comunicação entre o Conselho Executivo
e a Comunidade Mundial de Vida Cristã
Coordenação das atividades apostólicas e de assessoria internacional
Queridos amigos no Senhor:
A nossa última Assembléia Mundial, em Fátima, recomendou a nomeação de um
“Coordenador Mundial de Iniciativas Apostólicas e Defensoria2 com finalidades apostólicas”.
Esta recomendação, inspirada na natureza apostólica da nossa comunidade, se insere
profundamente no nosso Carisma3. Convida-nos a incrementar não só as iniciativas apostólicas já
realizadas por nossa comunidade em diferentes lugares, bem como a nossa presença nas Nações
Unidas, onde somos reconhecidos como ONG com status consultivo. Esta etapa do nosso
caminhar, sugerida pela Assembléia Mundial, coincide com um desejo crescente da Companhia
de Jesus de desenvolver atividades de promoção internacional, não somente dentro da
Companhia, mas também pela colaboração com outros corpos inacianos e em particular com a
CVX. Para cumprir esta recomendação, o Conselho Executivo Mundial (ExCo) propõe uma
reflexão preliminar: o que entendemos por coordenação das atividades apostólicas e de assessoria
internacional? Em que pontos devemos firmar a nossa atenção para esta missão? Quais deverão
ser os próximos passos para o cumprimento dessa recomendação?
1. Coordenação das Iniciativas Apostólicas e Defensoria.
1
Tradução do original (francês) para o espanhol: Magdalena Palencia
2
O termo usado em inglês é "Advocacy". No Documento de Fátima, foi traduzido como 'defesa', entretanto, parece
que "Defensoria", “Assessoria" ou "Apoio" poderiam representar melhor o significado original e o uso internacional
da palavra.
3
"Nossa vida é essencialmente apostólica. O campo da missão da CVX não conhece limites: estende-se à Igreja
como ao mundo, a fim de levar o Evangelho da salvação a todos e servir às pessoas e à sociedade, abrindo os
corações à conversão e lutando para transformar as estruturas opressoras". (PG 8)
"No espírito de sua melhor tradição, e em prol de uma maior eficácia apostólica, a Comunidade de Vida Cristã
promove, em todos os níveis, a participação de seus membros em projetos conjuntos que respondam a variadas e
mutáveis necessidades. Redes de cooperação nacionais ou internacionais, equipes apostólicas especializadas ou
outras iniciativas deste gênero podem ser organizadas pela comunidade, quando adequado". (NG 10)
"Queremos participar de distintos foros, tanto a nível nacional, quanto internacional, para fazer com que seja
ouvida a voz do mais pobre, sobre temas como..." ... "somos todos chamados a uma participação ativa nas estruturas
econômicas, políticas e sociais, não só desde um ponto de vista crítico, mas também propondo soluções". (Nossa
Missão Comum, Itaici, 1998).
�2
1.1. Em Fátima ficou evidente, pela partilha dos delegados, como em nossas comunidades
nacionais há numerosas questões que se mantêm como “assuntos candentes”. O EXCO
deseja animar as comunidades a compartilhar as experiências e também a atuar juntas na
medida do que seja possível. A coordenação das iniciativas apostólicas pretende
impulsionar os intercâmbios e as sinergias entre grupos locais que estejam trabalhando
em questões semelhantes; gerando ações e incentivando atividades que possam trazer
benefícios a partir de uma ação da CVX Mundial. Trata-se, portanto, de que o
coordenador promova a melhor resposta possível ao desejo de colaboração internacional
entre as iniciativas apostólicas nacionais ou regionais. E mesmo que em alguns casos
possa se sentir chamado a suscitar esse desejo, de nenhuma forma deverá iniciar as redes
sem que haja o desejo expresso dos protagonistas da ação. Por fim, não se trata de se
sobrepor uma nova estrutura às estruturas apostólicas já existentes, mas de se colocar a
serviço da sua complementaridade.
1.2. Nossa defensoria toma como ponto de partida tanto as experiências concretas de
apostolado das nossas comunidades nacionais, como nossas convicções expressadas nos
Princípios Gerais. Por esta razão a defensoria CVX, à imagem da comunidade, será:
inaciana, laica e mundial. Será inaciana já que estará inspirada pelos Exercícios
Espirituais, especialmente pelo discernimento. Discerniremos não só as ações a realizar e
a melhor maneira de as levarmos a cabo, como também os desejos profundos e os
sentimentos experimentados em nossos corações durante esta missão. Portanto, a
defensoria nos abre um novo campo de trabalho no qual o polinômio apostólico
(DEAA4), como nossa maneira de proceder, se torna crucial e uma condição necessária
para que nossa missão possa frutificar – oferecendo uma excelente oportunidade para
aprofundar e viver a dinâmica do DEAA. Conseqüentemente, constitui uma ajuda
preciosa e evidente para o crescimento da nossa comunidade como um corpo apostólico
inaciano.
1.3. Nossa missão de defensoria estará marcada por nossa condição de membros leigos da
Igreja. É assim, desde a nossa maneira de estar presentes no mundo, que nos
comprometemos com a criação da defensoria. Esta missão será um espaço através do
qual se aumentarão a nossa consciência e o desejo de viver plenamente a identidade e
serviço à Igreja Católica e a todos nossos irmãos e irmãs na humanidade. É um lugar
onde deverá se expressar nossa criatividade e nossa capacidade de trabalhar com outros,
cristãos ou não. Dizendo de outro modo, esta missão alimentará e renovará nossa maneira
de ser leigos no mundo de hoje.
1.4. Nossa defensoria será internacional porque reunirá membros comprometidos com o
trabalho de base, em diferentes contextos nacionais ou de regiões do mundo. As
atividades nas quais os membros da CVX estão envolvidos são muito diversas. Além
desta diversidade em relação à natureza das atividades apostólicas, acrescenta-se a
variedade dos contextos nos quais se oferecem estes serviços. Por exemplo: o problema
da água é percebido de maneira muito diferente conforme se viva a sua presença farta ou
a sua escassez onde se resida. Do mesmo modo, as regiões “geradoras” de migração
perceberão o problema de uma maneira muito diferente daquelas regiões “que a
acolhem”; a CVX confronta os dois aspectos. Nossa diversidade é uma grande riqueza já
que nos permite dispor de diferentes experiências, o que possibilita o desenvolvimento de
um enfoque que nos permite pensar globalmente e agir localmente, proporcionando-nos,
4
A dinâmica de Discernir, Enviar, Acompanhar e Avaliar.
�3
ao mesmo tempo, um espaço de ação internacional. Esta pluralidade contribuirá em
grande medida para dar uma maior credibilidade às nossas declarações públicas e ao
nosso exercício de influenciar na sociedade.
2. Alguns pontos de atenção:
2.1. A defensoria nos remete ao conjunto de atividades relativas ao diálogo com as pessoas
que decidem; algumas vezes ela se opõe ao lobby que se refere especificamente às
pressões aos que decidem no âmbito governamental. Desta distinção resultaria que a
defensoria defenderia princípios, enquanto que o lobby defenderia interesses específicos.
A CVX, entretanto, não fez uma eleição definitiva sobre os temas e as instâncias
decisórias nas quais deve exercer pressão (defensoria ou lobby); por esta razão, a
distinção não tem conseqüências práticas neste momento. Em todo caso, é importante
afirmar que nossa defensoria e/ou nosso lobby se caracterizarão sempre por nossa opção
preferencial pelos pobres. Atuaremos com e a favor dos pobres; e estar em comunhão
com as suas vidas fará com que nossa missão se torne mais autêntica e a nossa palavra
pública mais digna de confiança. E porque preferência não significa exclusividade,
permaneceremos atentos e sensíveis também aos que não entram na categoria dos
“pobres”.
2.2. Há iniciativas apostólicas que por si mesmas se integram à defensoria. Entretanto,
embora algumas iniciativas apostólicas com freqüência apresentem elementos que levam
ao diálogo com as autoridades responsáveis, não é menos certo que ainda existam alguns
apostolados que são realizados sem a intenção de levar a uma defensoria e menos ainda a
uma defensoria internacional. Por exemplo: a atividade apostólica pode limitar-se a
acompanhar e apoiar a pessoas vulneráveis sem pretensão nem a intenção de entrar em
diálogo com as autoridades envolvidas. Assim, nem toda atividade apostólica constitui
em si mesma uma defensoria, e não deverá, portanto, estar necessariamente a serviço da
defensoria. Ao nos dispormos a dar um passo importante neste campo, não estamos
completamente imunes ao risco de desvalorizarmos, até de forma inconsciente, o
apostolado efetuado sem metas de defensoria. A opção de desenvolver atividades
apostólicas sem metas de defensoria deverá ser respeitada e protegida, sempre que não
oculte outras motivações “desordenadas” como a negação a toda colaboração com outros.
E ninguém deverá de se sentir pressionado a colocar suas atividades apostólicas para a
defensoria, nem tampouco se sentir fora da defensoria devido à natureza da sua própria
atividade apostólica.
2.3. É preciso recordar, particularmente, que algumas atividades de lobby com as autoridades
ou responsáveis serão realizadas apenas por um grupo reduzido de pessoas
adequadamente preparadas para tal. Esta maneira de proceder favorece a efetividade da
missão e assegurar uma boa distribuição das tarefas no corpo apostólico. Esta missão
continua sendo uma missão comum. Com efeito, o que torna comum uma missão não é o
fato de comprometer toda a comunidade em uma mesma atividade, mas a existência nela
da dinâmica do DEAA. A realização de uma atividade apostólica por um número muito
reduzido de membros CVX, ou inclusive por uma só pessoa, não exclui seu caráter
comum, desde que seja vivenciada pela comunidade na dinâmica do DEAA.
2.4. Às vezes se torna difícil considerar a defensoria como um apostolado de
acompanhamento e de serviço local. A presença no círculo daqueles que decidem se
percebe, às vezes, como uma perda de tempo e de energia ao não dedicá-la diretamente
�4
aos pobres por quem temos uma opção preferencial. Este é um sentimento muito forte, já
que a CVX não dispõe de muitos recursos humanos e materiais. Por isto, a utilização dos
recursos disponíveis, tão limitados, deveria ser mais criterioso, o que de fato equivaleria
a limitar nossa presença ao âmbito dos pobres, nossos preferidos. Esta opção parece mais
convincente, ainda mais porque a defensoria não produz resultados imediatos, nem
facilmente perceptíveis mesmo em longo prazo. Isto será matéria de discernimento, ou
inclusive de conversão, já que a defensoria inaciana pretende não só acompanhar e servir
às vitimas da injustiça, como também trabalhar na transformação das estruturas que
causam e mantêm estas injustiças. Por esta razão, uma presença portadora do ponto de
vista dos pobres junto às autoridades capazes de transformar estas estruturas é tão
importante como o acompanhamento e o serviço às vítimas. Deste modo, a defensoria se
nutre desde o apostolado de acompanhamento e serviço aos pobres. Constitui o
complemento, freqüentemente indispensável, mais que uma alternativa supérflua no
acompanhamento e no serviço aos pobres.
3. Próximas etapas:
3.1. Depois de compartilhar e discernir esta questão, o ExCo fez um pedido a Guy Maginzi
para que pudesse servir como Coordenador de Iniciativas Apostólicas e Defensoria
Internacional pelo período de um ano. Alegra-nos informá-los que Guy aceitou esta
missão à qual se dedicará tão logo se conclua a transição da Secretaria Executiva para
Franklin Ibáñez, seu sucessor. Sua tarefa principal durante este ano será traçar o caminho
para o trabalho futuro no âmbito da atividade da defensoria CVX. Concretamente se
tratará, ad intra: de identificar detalhadamente as atividades apostólicas CVX, de
favorecer intercâmbios entre elas e de explorar as possibilidades de criar a Defensoria
Internacional CVX. Ad extra: se tratará de reforçar, na medida do possível, os canais de
colaboração com outras instâncias, em particular com a Companhia de Jesus e com o
Foro das Organizações de inspiração católica. No final deste ano de trabalho, o ExCo
espera poder criar um plano de ação nas duas vertentes (ad intra e ad extra) dessa
matéria.
3.2. Brevemente vocês receberão um questionário que ajudará à comunidade a ter uma visão
completa de seus recursos e possibilidades. Este será o primeiro passo, uma espécie de
“composição de lugar” que permitirá o trabalho posterior. Agradecemos ter o maior
cuidado possível com o questionário e respondê-lo com a maior brevidade. Desde já
animamos também a todos que desejem propor idéias ou reagir a estas reflexões a
comunicar-se com Guy a partir do seguinte endereço eletrônico: advocacy@cvx-clc.net.
3.3. Convidamos vocês, portanto, para que animem a todos os seus membros e estruturas
apostólicas a participar neste extenso diálogo aberto pelo ExCo. Esperamos muito deste
diálogo cujo resultado depende da qualidade da sua participação. Esperamos, por meio
dele, tornarmos mais claros alguns assuntos: Como garantir a estabilidade financeira para
a nossa missão de defensoria? Sobre que temas desejamos trabalhar prioritariamente?
Com quem queremos colaborar e como? Ante que instâncias podemos e queremos
efetuar nossa defensoria internacional? Temos numerosos desafios pela frente. O ExCo
vê neles uma preciosa oportunidade, para todos e cada um, de contribuir para o
crescimento da CVX como corpo apostólico a serviço da Igreja e do mundo.
Daniela Frank
Presidenta
Guy Maginzi
Secretário Executivo
�
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Comunidade de Vida Cristã (CVX)
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Projetos 143
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2009-10
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Coordenação das atividades apostólicas e de assessoria internacional
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Traduzido do espanhol
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Tradução para o português da versão em espanhol: José Pires Cardoso
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The topic of the resource
Dimensão apostólica | Dimensión apostólica
Missão apostólica | Misión apostólica
Fronteiras apostólicas | Fronteras apostólicas
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[pt] Atividades apostólicas, campos de atividade, fronteiras apostólicas (ecologia, família, globalização e pobreza, juventude).
[es] Actividades apostólicas, campos de actividad, fronteras apostólicas (ecología, familia, globalización y pobreza, juventud).
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pt
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Vision Futura sobre la mission de la CVX
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Miradas prospectivas sobre la misión de la CVX
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Guy Maginzi é Secretario General Consejo Ejecutivo CVX Mundial
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Maginizi, Guy
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Número 114 - Revista de Espiritualidad Ignaciana - XXXVIII, pp 82-95
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2007
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A language of the resource
Spanish
Apostolado
Corpo Apostólico
Missão
-
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2b8939ec3e446d67c1a75562acd76b06
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“Quantos pães vocês têm?
... Vão ver!“
(Mc 6:38)
�MISSÃO E VIDA APOSTÓLICA
O polinômio apostólico – DEAA –
no discernimento pessoal e comunitário
para a Missão.
�“Cuidar do nosso presente
e oferecê-lo
com mais generosidade
na alegria.”
(Projetos, 169)
�ASSESSOR
“O assessor, bem formado no processo Inaciano
de crescimento, ajuda a comunidade a discernir
as moções presentes nos indivíduos e na
comunidade, e ajuda-os a manter uma ideia
clara da meta e do processo da CVX. O assessor
auxilia a comunidade e seu coordenador a
encontrar e usar os meios necessários para a
formação e missão da comunidade...” (NG 41b)
�PRINCÍPIOS GERAIS, 4
Finalidade: Nossa Comunidade é formada por cristãos (...) que
desejam seguir a Jesus Cristo mais de perto e trabalhar com Ele para a
construção do Reino, e que reconheceram a Comunidade de Vida
Cristã como sua vocação particular na Igreja. Nosso objetivo é tornarnos cristãos comprometidos, dando testemunho, na Igreja e na
sociedade, daqueles valores humanos e evangélicos que afetam a
dignidade da pessoa, o bem-estar da família e a integridade da criação.
Somos particularmente conscientes da necessidade premente de
trabalharmos pela justiça, por meio de uma opção preferencial pelos
pobres e de um estilo de vida simples que expresse nossa liberdade e
solidariedade com eles. A fim de preparar mais eficazmente nossos
membros para um testemunho e um serviço apostólicos,
especialmente em nosso ambiente cotidiano, reunimos em
comunidade pessoas que sentem uma necessidade mais urgente de
unir sua vida humana, em todas as suas dimensões, com a plenitude
de sua fé cristã, de acordo com nosso carisma. Procuramos atingir
essa unidade de vida em resposta ao chamado de Cristo a partir do
mundo em que vivemos.
�PRINCÍPIOS GERAIS, 8
Vida apostólica: Como membros do Povo de Deus a
caminho, recebemos de Cristo a missão de sermos suas
testemunhas perante todas as pessoas, através de nossas
atitudes, palavras e ações, identificando-os com a missão
de anunciar a Boa Nova aos pobres, proclamar a
liberdade aos cativos, dar a vista aos cegos, libertar os
oprimidos e proclamar o ano de graça do Senhor. Nossa
vida é essencialmente apostólica. O campo da missão da
CVX não conhece limites: estende-se à Igreja como ao
mundo, a fim de levar a Evangelho da salvação a todos e
servir às pessoas e à sociedade, abrindo os corações à
conversão e lutando para transformar as estruturas
opressoras.
�PRINCÍPIOS GERAIS, 8
a) Cada um de nós recebe de Deus um chamado para fazer
Cristo e sua ação salvífica presentes em nosso ambiente. Este
apostolado pessoal é indispensável para estender o Evangelho
de uma maneira duradoura e penetrante entre a grande
diversidade de pessoas, lugares e situações.
b) Ao mesmo tempo, exercitamos um apostolado corporativo
ou grupal em uma grande variedade de formas, seja através
da ação de grupo iniciada ou sustentada pela Comunidade,
através de estruturas adequadas, seja através do
envolvimento de membros em organizações e esforços
seculares e religiosos já existentes.
�PRINCÍPIOS GERAIS, 8
c) A Comunidade nos ajuda a viver este compromisso apostólico em
suas diferentes dimensões e a ser sempre abertos ao que é mais
urgente e universal, particularmente através da "Revisão de Vida” e do
discernimento pessoal e comunitário. Procuramos dar um sentido
apostólico até mesmo às mais humildes realidades da vida cotidiana.
d) A Comunidade nos impele a proclamar a Palavra de Deus e a
trabalhar pela reforma das estruturas da sociedade, participando das
esforços de libertação das vítimas de toda sorte de discriminação e,
sobretudo, para abolir as diferenças entre ricos e pobres. Queremos
contribuir para a evangelização das culturas a partir de dentro.
Desejamos fazer tudo isto com um espírito ecumênico, prontos a
colaborar com aquelas iniciativas que trabalhem pela unidade dos
cristãos. Nossa vida encontra a sua permanente inspiração no
Evangelho do Cristo Pobre e humilde.
�APELOS DE ITAICI E NAIROBI
A CVX “não só é comunidade de apóstolos, formada por pessoas mais ou
menos comprometidas em sua própria missão individual, mas também
comunidade apostólica na qual seus integrantes, ainda que se dediquem a
tarefas distintas, partilham sua vida e modo de levar adiante a própria
missão, discernem o objeto e conteúdo dessa missão, são enviados pela
Comunidade, e nela tomam consciência e avaliam seu seguimento de Jesus
Cristo, o Enviado do Pai” (O Carisma CVX 132).
Tanto o Carisma CVX (Itaici) quanto Nairóbi nos recomendam que a dimensão
apostólica, própria do Carisma CVX, deve ser compartilhada com os outros.
Ela não contempla a figura do franco atirador ou do individualista que,
confiante nas suas próprias forças, faz tudo ao seu modo e maneira. O
membro da CVX age de modo diferente: diante da complexidade da missão, a
compartilha em comunidade, busca nela ajuda para discerni-la, aceita a sua
mediação para ser enviado, se sente acompanhado por ela e com ela faz a
avaliação da missão. A aplicação do DEAA ajuda a transformar uma
comunidade de apóstolos em um corpo apostólico (Projetos 120).
�DESTINATÁRIOS DO POLINÔMIO
APOSTÓLICO - DEAA
O destinatário é todo aquele que faz parte da CVX.
Mas é especialmente indicado para aqueles
membros da CVX que formalizaram o compromisso
permanente e já experimentou uma das formas
completas dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio.
Sua missão há de passar, pois, pela mediação desse
corpo, dessa comunidade na qual não se coloca de
fora, mas é parte dela. Esta é a razão fundamental
do DEAA: a vinculação e a pertença a este corpo
apostólico.
�POLINÔMIO APOSTÓLICO
DISCERNIR - ENVIAR - ACOMPANHAR - AVALIAR
�DISCERNIR
Somos convidados a viver o discernimento
apostólico em comunidade, para reconhecer a
vontade de Deus, reconhecer onde Ele nos pede
que sirvamos e colaboremos na missão de Jesus
Cristo. Isto supõe viver pessoalmente o
discernimento como atitude habitual (exame diário
de consciência ou pausa diária). Supõe também
permanecer disponível nas mãos do Senhor, com
abertura aos sinais dos tempos e disposto a
responder em forma competente e com atitude
compassiva (Projetos 120).
�ENVIAR
Enviar é um ato da comunidade que. à luz das prioridades
apostólicas que emanam das distintas assembleias e
depois de uma deliberação comunitária, remete seus
membros segundo seus carismas e inclinações para servir
na construção do Reino.
Ser enviado é também experimentar a disponibilidade
vivida nos Exercícios Espirituais para servir o Senhor onde
Ele quiser, confiando nas orientações das nossas
assembleias, de onde emanam as prioridades apostólicas
e em nossos companheiros de governo, eleitos e
enviados, para levá-las a cabo.
�ACOMPANHAR (APOIAR)
É fundamental para o desenvolvimento do Corpo Apostólico.
Porque nem sempre estamos discernindo e enviando, mas
sempre estamos ajudando. Por isto, reconhecemos a
necessidade de caminhar juntos, apoiando-nos uns aos outros
em nossas debilidades e aproveitando as fortalezas dos
demais. Reconhecemos nossa total dependência de Deus e
nossa necessidade pessoal e comunitária de conversão
contínua no Senhor (Projetos, 125). Acompanhar é, portanto,
para um membro CVX, a referência do Corpo Apostólico,
esteja onde estiver, e que reflete e se fundamenta na união
de corações em torno de Cristo e da Sua missão. Ser
acompanhado, deixar-se acompanhar, é buscar os apoios
necessários para ser fiel à missão discernida e recebida no
seio da comunidade, como membros do Corpo Apostólico.
�AVALIAR
Trata-se de tomar consciência do que temos feito e vivido, como a
confirmação do discernimento inicial. Supõe que cada um e a comunidade
mantêm as atitudes para o discernimento, próprias de uma oração de busca
da vontade de Deus.
•
•
•
•
A Perspectiva principal: avalia-se nossa resposta à missão de Cristo, da qual nós
somos servidores e não proprietários.
O Referencial inicial e constante: o Princípio e Fundamento, o sentido fundante do
Amor de Deus pelos seus filhos.
O objeto da avaliação é a missão, ou seja, servir a Cristo, presente na historia, que
se faz corpo e sangue na nossa vida e na de todos os homens e mulheres, atuando
através de nós todos.
Os critérios de avaliação serão os mesmos que foram levados em conta no
processo de Discernir: contemplação, compaixão, comunhão e competência.
Também se deve considerar o Magis Inaciano das Constituições: mais universal,
mais durável, mais necessário, mais multiplicador, mais humilde, mais esquecido
dos outros.
�O POLINÔMIO APOSTÓLICO E A MISSÃO
(Pe. Hermínio Rico SJ, Revista de Itaici 111)
O DEAA é para a CVX uma espécie de exame comunitário apostólico, alimentado e
mantido ativo pelo exame pessoal regular feito por cada membro do grupo. Assim
como na vivência pessoal, o exame realiza a unificação entre a oração e a vida e vai
aprofundando a resposta ao chamado vocacional de cada um na sua existência
concreta, também na CVX o DEAA serve como elemento integrador dos três pilares
do modo de vida e do seu Carisma: espiritualidade, comunidade e missão.
O pilar espiritualidade, alimentado por todas as ferramentas inacianas descritas no
Princípio Geral 5, resolve-se ultimamente em exercício permanente de discernimento
e é daí que a missão nasce e se concretiza, não como uma decisão proposta a Jesus,
mas como uma resposta ao seu convite. Através do DEAA, a ligação entre
espiritualidade e missão acontece na comunidade e pela comunidade. Há, assim,
neste exercício comunitário de discernimento apostólico um fruto de unificação de
toda a vida, libertando o discernimento comunitário do estigma de coisa
extraordinária e difícil, necessitando de condições excepcionais, quando se restringe
apenas ao modelo deliberação.
�O DEAA reforça também o pilar missão e liberta o pilar comunidade da tentação da
autorreferencialidade comodista. Ao propor uma evolução no tipo das reuniões dos
pequenos grupos, afasta-as de um mero exercício de partilha da vida espiritual,
reforçando o foco apostólico e a ênfase no discernimento comunitário. Responde,
assim, também, ao risco que nunca deve ser minimizado, de um grupo CVX se poder
tornar num espaço de conforto fechado sobre si mesmo, separado do mundo, vivendo
apenas um espiritualismo desencarnado, para o mero bem-estar pessoal dos seus
membros. Isto seria um grupo com muito menos do que exige uma verdadeira
comunidade cristã e com pouco de apostólico e, portanto, longe, muito longe, do ideal
CVX.
Se lemos o DEAA, não como um processo linear, mas como um círculo no qual se pode
entrar em qualquer dos pontos, então já não será preciso esperar por aquela situação
incomum para se lançar no exercício de discernimento comunitário. Um grupo, na
medida em que existe como grupo terá já algo em comum, alguma identidade, tarefa ou
missão. O mais fácil será começar por avaliar o que já se é ou se faz e, depois, seguir o
processo do círculo, sempre em abertura à realidade. Sem ter que descobrir ou inventar
nenhuma novidade, entra-se assim naturalmente no processo de discernimento
comunitário.
�GAUDETE ET EXSULTATE
(Exortação Apostólica do Papa Francisco)
Hoje em dia, tornou-se particularmente necessária
a capacidade de discernimento, porque a vida atual
oferece enormes possibilidades de ação e distração,
sendo-nos apresentadas pelo mundo como se
fossem todas válidas e boas. Todos, mas
especialmente os jovens, estão sujeitos a um
zapping
constante.
É
possível
navegar
simultaneamente em dois ou três visores e interagir
ao mesmo tempo em diferentes cenários virtuais.
Sem a sapiência do discernimento, podemos
facilmente transformar-nos em marionetes à mercê
das tendências da ocasião. (GE 167)
�GAUDETE ET EXSULTATE
(Exortação Apostólica do Papa Francisco)
O discernimento não é necessário apenas em momentos
extraordinários, quando temos de resolver problemas graves ou
quando se deve tomar uma decisão crucial; mas é um instrumento de
luta, para seguir melhor o Senhor. É-nos sempre útil, para sermos
capazes de reconhecer os tempos de Deus e a sua graça, para não
desperdiçarmos as inspirações do Senhor, para não ignorarmos o seu
convite a crescer. Frequentemente isto decide-se nas coisas pequenas,
no que parece irrelevante, porque a magnanimidade mostra-se nas
coisas simples e diárias. Trata-se de não colocar limites rumo ao
máximo, ao melhor e ao mais belo, mas ao mesmo tempo concentrarse no pequeno, nos compromissos de hoje. Por isso, peço a todos os
cristãos que não deixem de fazer cada dia, em diálogo com o Senhor
que nos ama, um sincero exame de consciência. Ao mesmo tempo, o
discernimento leva-nos a reconhecer os meios concretos que o Senhor
predispõe, no seu misterioso plano de amor, para não ficarmos apenas
pelas boas intenções. (GE 169)
�PERGUNTAS PARA A
REFLEXÃO EM GRUPOS
1.
“Nossa vida é essencialmente apostólica”(PG8).
Como você entende esta afirmação formulada
nos nossos Princípios Gerais? Você acha que ela
está suficientemente compreendida e assimilada
na vida dos membros da CVX da sua
comunidade ou da comunidade que você
assessora?
�PERGUNTAS PARA
A REFLEXÃO EM GRUPOS
2.
A CVX “não só é comunidade de apóstolos, formada por pessoas mais
ou menos comprometidas em sua própria missão individual, mas
também comunidade apostólica na qual seus integrantes, ainda que
se dediquem a tarefas distintas, partilham sua vida e modo de levar
adiante a própria missão, discernem o objeto e conteúdo dessa
missão, são enviados pela Comunidade, e nela tomam consciência e
avaliam seu seguimento de Jesus Cristo, o Enviado do Pai” (O Carisma
CVX 132).
• Quais as principais dificuldades que você como assessor(a) encontra
na explicitação e na vivência do DEAA por parte das comunidades e
membros CVX?
• Que meios ou instrumentos concretos poderiam ajudar na
superação destas dificuldades?
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
<p style="text-align:left;">Assessor e Assistente Eclesiástico | Guía y Asistente Eclesiástico</p>
Subject
The topic of the resource
Comunidade de Vida Cristã | Comunidad de Vida Cristiana
Description
An account of the resource
Material para orientação e formação de assistentes eclesiásticos, facilitadores e assessores de comunidades.
Material de orientación y formación para asistentes eclesiásticos, facilitadores y guías comunitarios.
Language
A language of the resource
es
pt
Texto
Um recurso composto principalmente de palavras para leitura. Exemplos incluem livros, cartas, dissertações, poemas, jornais, artigos, arquivos de listas de discussão. Note-se que facsímiles ou imagens de textos ainda são do gênero Texto.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Missão e Vida Apostólica
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018-04
Description
An account of the resource
Apresentação utilizada no Encontro Nacional de Assessores 2018 ocorrido no Rio de Janeiro. Trata da dimensão da missão e da vida apostólica da CVX
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
PDF
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Padre Miguel, SJ
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CVX Brasil
Type
The nature or genre of the resource
Apresentação
Identifier
An unambiguous reference to the resource within a given context
ENA 2018
Subject
The topic of the resource
Missão
Language
A language of the resource
pt-BR
Source
A related resource from which the described resource is derived
ENA 2018
Apostolado
Assessor CVX
Encontro Nacional de Assessores CVX (2018 : Rio de Janeiro - RJ, Brasil)
Missão
-
https://d1y502jg6fpugt.cloudfront.net/42521/archive/files/5d43931c8edddff1ac89ff97f76f1786.pdf?Expires=1712793600&Signature=AvDf6hfKZ8qhomntrQJUXBO1ZKqVXwW2bhmeoUQhxlm4x1B0YEdwwl1N4AGYbgB54fcIbcADTiSJtrTvKVnQ1MtUJZbJSabi8Tv1yE2dN%7ENKuOgHoxo0ZedJgBOJJiglGiXJ74dD27VCn97t6gVNE3N%7EMpeIhs7LFonWxpOdhXIJZIVhHm1gBZ-E10QsfYXcJ%7EMp2PtFeWWtyWHjlNI9hlRmSxOUZPfN1JD7avC7DJLaWdAt%7EBRwbdmxNnmbbJHS0zfctA2rLmH3CNhGuyStF7drfOCrC6mu7yu4Uxfx4EooEV-4pNK2rM-VKpW33RIr7Z0y0wLKbmFy6RIE0cH-Vg__&Key-Pair-Id=K6UGZS9ZTDSZM
e5359d8d2decf2bd1b42a6a1f700bbc4
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CVX REGIONAL RIO
REUNIÕES ORIENTADAS 2016
Missão – Apostolado – Missão Comum
Este material foi desenvolvido pelo Regional Rio de Janeiro, da CVX Brasil, como
proposta de formação para suas comunidades sobre os temas Missão – Apostolado –
Missão Comum.
Dele constam 3 Reuniões Orientadas com temas específicos para cada uma delas que,
por sua vez, se encadeados com as Tardes de Formação que o Regional realiza. A
dinâmica, então, previa que cada comunidade fizesse a reunião orientada e, na Tarde
de Formação seguinte, seu tema era aprofundado e os frutos das reuniões eram
partilhados com as demais comunidades do Regional.
Esta dinâmica permitiu iniciar um mapeamento com as diferentes missões dos
membros da comunidade, constituindo um retrato da ação apostólica da CVX Rio de
Janeiro naquele ano.
Optamos por manter os textos na íntegra como forma de demonstrar como o trabalho foi
realizado.
�CVX REGIONAL RIO
REUNIÃO ORIENTADA – MARÇO/2016
TEMA: MISSÃO – APOSTOLADO – MISSÃO COMUM
Queridos companheiros,
Estamos iniciando um novo ano de atividades! Animados?
Em nossa última Tarde de Formação de 2015, ficou claro o desejo de que comecemos a partir
para ações mais concretas, que permitam conhecer e viabilizar novas formas de nossa
atuação nas fronteiras colocadas pela Comunidade Mundial.
Para iniciar, então, esse trabalho, percebemos que devemos dedicar um momento a três
reflexões: uma sobre o chamado à missão, que é próprio a todos os cristãos; a segunda,
sobre a ação apostólica, assumida por todos aqueles que se sentem chamados a uma
atuação mais eclesial ou social. E, a última, sobre a ideia de Missão Comum, tão cara a todos
nós, membros CVX, que traz a comunidade para o centro do processo de discernimento de
nossas ações.
Esta primeira Reunião Orientada, portanto, tem o objetivo de preparar nossos corações para
a primeira Tarde de Formação (que será realizada em 05 de março), onde teremos a
possibilidade de aprofundar e partilhar sobre esses três temas. Boa reunião a todos!
1. Oração Inicial
Conforme o costume da comunidade/pré.
2. Introduzindo o tema
Em muitos documentos constitutivos e formativos da CVX encontraremos textos que nos
falam sobre Missão, Apostolado e Missão Comum. Para esta reunião, porém, escolhemos
um trecho do Nosso Carisma CVX, em seu capítulo 2, que fala sobre o Campo da Missão CVX.
Este texto, certamente, não esgota nossa reflexão; apenas deve servir como um texto
iluminador para esta reunião.
O campo da missão CVX
59. De acordo com a orientação do Vaticano II, a missão do leigo na CVX não se
interpreta restritivamente nem estabelecendo dicotomias. O campo da missão na CVX é
ilimitado. Estende-se à Igreja e ao mundo, ao serviço das pessoas e da sociedade,
procurando chegar ao coração da pessoa e lutando por mudar as estruturas injustas, para
tornar presente o Evangelho de salvação a todos e em todas as situações e
circunstâncias.
60. Contudo, considerando o caráter laical da vocação CVX, e frente à situação do
mundo, marcado por graves injustiças estruturais e pela marginalização de grande parte
da família humana, que vive em pobreza e miséria, o serviço prioritário que a CVX está
chamada a oferecer hoje é a promoção da justiça à luz da opção preferencial pelos
pobres.
61. Por amor a Deus, quem pertence à CVX se compromete com a transformação do
mundo, para que os filhos e filhas de Deus vivam dignamente conforme Sua vontade.
Quer, igualmente, reconhecer em cada homem e mulher, a Jesus, que se identificou com
cada ser humano, especialmente com os mais necessitados. Para quem pertence à CVX o
compromisso com a justiça e a libertação dos pobres tem pleno sentido na medida em
que esteja motivado e animado pelo Espírito de Cristo.
�62. Este trabalho pela justiça assume formas diversas, de acordo com as circunstâncias
regionais, culturais e as diferentes situações sócio-políticos. Além disso, tem implicações
para o próprio estilo e nível de vida. O seguimento de Jesus pobre e humilde é o fruto
que se pede insistentemente nos Exercícios Espirituais, e a graça que uma pessoa espera
alcançar do Senhor. Crer em Jesus Cristo é seguir a Jesus, é viver uma fé que realiza a
justiça e toma partido ao lado dos pobres, para seguir Jesus, mais de perto, em sua
pobreza. O estilo de vida simples salvaguarda a liberdade apostólica, expressa a
solidariedade com os pobres e confere credibilidade à nossa opção de fé. Essa opção não
pode ser teórica. Inácio, falando da pobreza, pede aos jesuítas que “...todos a seus
tempos sintam efeitos dela”.
63. Portanto, a promoção da justiça integra-se no contexto mais amplo da evangelização
e do anúncio de Jesus Cristo e de seu Reino.
3. Aprofundando a reflexão – O que o Senhor nos diz?
3.1- Texto Bíblico - Jr 1, 4-5.17-19
Nos dias de Josias, rei de Judá, foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: “Antes
de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe,
eu te consagrei e te fiz profeta das nações. Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e
comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão, eu te farei
tremer na presença deles. Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade
fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente
aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; eles farão guerra
contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te.”
3.2- Dinâmica
Cada um rezará por 10/15 minutos o texto bíblico proposto. Após, ainda
individualmente, responder:
a. Quais os meus dons? Que chamados percebo que Deus me fez ao longo da vida?
b. Que respostas eu dei aos chamados que me foram feitos? – rever opções
profissionais, pessoais e de atuação na sociedade/Igreja
c. Como minha comunidade participou e participa desses chamados? Ela é para mim,
um verdadeiro espaço de discernimento, apoio e envio?
3.3- Partilha
4. Registro
Sugerimos que seja feito um registro da partilha, para ser trazido em nossa Tarde de
Formação de 05/03/2016.
5. Oração Final
Conforme o costume da comunidade/pré.
�CVX REGIONAL RIO
REUNIÃO ORIENTADA 2
TEMA: DISCERNIMENTO PARA A MISSÃO
Queridos companheiros,
Nossa 1ª Tarde de Formação de 2016 ainda ecoa no coração de todos os que lá estiveram.
Naquele dia, recolhemos os registros das partilhas da 1ª Reunião Orientada. Das 22
comunidades/prés de nosso Regional, apenas 6 nos entregaram (4 durante a Tarde de
Formação e 2 enviaram por email).
Esse registro é importante para que possamos sentir a caminhada das comunidades/prés e
pensar um modelo de formação possa multiplicar os frutos que, com certeza, já existem.
Para este ano, teremos ainda esta e mais uma Reunião Orientada. Também teremos ainda 2
Tardes de Formação. Pretendemos que sejam momentos que intensifiquem nossa reflexão
sobre as Fronteiras CVX e a contribuição efetiva de nossas comunidades no atendimento às
necessidades que elas nos colocam.
Mas, para isso, precisamos da colaboração de todas as comunidades/prés. Participem! Com
certeza, será um momento muito especial para o nosso Regional.
Nesta Reunião Orientada, que pretende preparar nossos corações para a segunda Tarde de
Formação (que será realizada em 05 de maio), trabalharemos o tema do Discernimento para
a Missão. Boa reunião a todos!
1. Oração Inicial
Conforme o costume da comunidade/pré.
2. Introduzindo o tema
Como introdução, reflitamos sobre o preâmbulo de nosso Princípio Geral nº 8, que nos fala
sobre a Vida Apostólica do membro CVX:
Como membros do Povo de Deus a caminho, recebemos de Cristo a missão de sermos suas
testemunhas perante todas as pessoas, através de nossas atitudes, palavras e ações,
identificando-os com a missão de anunciar a Boa Nova aos pobres, proclamar a liberdade aos
cativos, dar a vista aos cegos, libertar os oprimidos e proclamar o ano de graça do Senhor.
Nossa vida é essencialmente apostólica O campo da missão da CVX não conhece limites:
estende-se à Igreja como ao mundo, a fim de levar a Evangelho da salvação a todos e servir às
pessoas e à sociedade, abrindo os corações à conversão e lutando para transformar as
estruturas opressoras.
Complementando, tomemos também algumas reflexões extraídas do documento
“Aprofundando nossa compreensão dos Princípios Gerais”, que falam, especificamente,
sobre a prática do discernimento para a missão:
COM UM PROJETO: RESPONDER COM CRISTO AS NECESSIDADES DE NOSSO TEMPO
É o mesmo Espírito o que “nos estimula a reconhecer nossas graves responsabilidades e nos
ajuda a buscar constantemente a resposta às necessidades de nossos tempos”.
Quando Jesus proclama sua missão, o ouvimos dizer: “o Espírito do Senhor está sobre mim
porque ele me ungiu para que dê a boa notícia aos pobres. Enviou-me para anunciar a
liberdade aos cativos e a vista aos cegos, para colocar em liberdade os oprimidos, para
proclamar o ano de graça do Senhor” (Lc 4,18-19). Assim Jesus dá resposta às necessidades de
seu tempo e às necessidades de sempre. Nós somos chamados como Ele e com Ele a dar nossa
resposta. Fomos ungidos e consagrados pelo Espírito para dar “a boa notícia aos pobres”.
Como Jesus mesmo, cada dia temos que dizer: “Hoje se cumpriu esta palavra”. “Nossa vida é
essencialmente apostólica” (PG 8), temos de trabalhar “com os homens de boa vontade pelo
progresso e a paz, a justiça e a caridade, a liberdade e a dignidade de todos” (PG 2), “lutando
para mudar as estruturas opressoras” (PG 8).
�Recolhendo o espírito das contemplações dos Exercícios do “Rei Eterno”, nas quais escutamos
o chamado do Senhor a “trabalhar comigo, para que seguindo-me no sofrimento também me
siga na glória” e pedimos para “não sermos surdos ao seu chamado mas prontos e diligentes
para cumprir sua vontade” (EE 95.91) e “Para alcançar Amor” na qual pedimos que
“reconhecendo inteiramente” tanto bem recebido, “possa em tudo amar e servir” (EE 233),
reconhecemos que o estímulo e a ajuda para viver tudo em nossa vida como missão,
anunciando com obras e palavras a Jesus, nos vem do Espírito.
COM DISCERNIMENTO
O mesmo Espírito nos leva a um discernimento permanente: “buscar constantemente a
resposta às necessidades de nossos tempos”. “Discernimento pessoal e comunitário” (PG 8c)
para a missão. É o instrumento que nos oferece nossa espiritualidade.
Mobilidade na missão: não podemos converter em ídolo o que estamos fazendo pelos outros.
Temos de revisá-lo a partir da análise e discernimento das necessidades de nosso tempo.
Temos de estar abertos à mudança que o Espírito está inspirando sempre em nós.
Um dos perigos que podem matar a vida e a criatividade de nossos grupos CVX, sobretudo de
adultos, é a instalação na rotina: nas rotinas da vida; na rotina da reunião do grupo, de seu
ritmo e frequência; na rotina de nossas experiências passadas; na rotina do que fazemos
sempre. A rotina bloqueia o Espírito de discernimento, apaga a vida do Espírito.
NO CORAÇÃO DE UMA IGREJA QUE É COMUNHÃO
Fruto do Espírito é também a união: “trabalhar em união com todo o povo de Deus e com os
homens de boa vontade” (PG 2).
Nossa vocação é comunitária, eclesial. Somos companheiros com Jesus em missão. Nosso
carisma e espiritualidade é da Igreja e para a Igreja. Temos de saber partilhá-la nela abrindonos a colaborar com outros.
Este trabalhar “em união” é o que faz com que a CVX não seja nem possa ser uma seita ou um
grupo fechado na Igreja. Um dos riscos mais frequentes é converter nossos grupos em
ambientes gostosos de acolhida, nos quais a gente se sente bem porque produz sensação de
segurança, e assim se instala neles. Isto leva às vezes a engrandecer o grupo ao qual
pertencemos. O Espírito age contra a instalação. Não somos para nós mesmos, somos para a
missão, para trabalhar em união com outros e para abrir-nos a que outros trabalhem em
colaboração conosco em nossas iniciativas e instituições, para a construção do Reino.
3. Aprofundando a reflexão – O que o Senhor nos diz?
3.1- Texto Bíblico - Is 61, 1-2; cf Lc 4, 16-22
O espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu para que dê a boa notícia aos
pobres. Enviou-me para anunciar a liberdade aos cativos e a vista aos cegos, para por em
liberdade os oprimidos, para proclamar o ano da graça do Senhor.
3.2- Dinâmica
Cada um rezará por 10/15 minutos o texto bíblico proposto. Após, partilhar:
- Estou fazendo a diferença, sendo agente de transformação nos ambientes em que me
incluo? Onde? Como?
4. Registro
A partir desta reunião, iremos começar a atualizar o Mapa Apostólico de nosso Regional.
Para isso, é importante preencher o quadro anexo que será trabalhado na próxima Tarde de
Formação. Não deixe de participar!
5. Oração Final
Conforme o costume da comunidade/pré.
�CVX – REGIONAL RIO
MAPEAMENTO DE AÇÃO APOSTÓLICA
COMUNIDADE/PRÉ:
COORDENADOR/A:
A COMUNIDADE/PRÉ POSSUI UM TRABALHO APOSTÓLICO COMUM? (
) SIM
ASSESSOR/A:
( ) NÃO
QUAL (IS)?
OS MEMBROS DA COMUNIDADE/PRÉ DESENVOLVEM TRABALHOS APOSTÓLICOS INDIVIDUAIS?
( ) SIM ( ) NÃO
QUAL (IS) – Caso mais de 1 membro realize o mesmo trabalho, informar a quantidade
Notas: 1- A critério da comunidade/pré, poderão ser acrescentadas outras informações que julgar
necessário.
�CVX REGIONAL RIO
REUNIÃO ORIENTADA – SETEMBRO/2016
TEMA: RECOLHENDO FRUTOS
Queridos companheiros,
A proposta desta reunião orientada é recolher os frutos do trabalho de Formação neste
ano. Queremos trazer à memória os momentos oferecidos pela Coordenação Regional e
as sementes que eles plantaram em nossas comunidades e prés.
Não se trata de uma avaliação metodológica ou voltada para planejamento, mas de
uma tomada de consciência, inspirada pelo Espírito, que nos leve a identificar o quanto
caminhamos em Identidade e Corpo CVX.
Nossa próxima Tarde de Formação será no dia 01/10/2016 e nela partilharemos o que
esta reunião nos fez perceber e sentir.
Boa reunião a todos!
1. Oração Inicial
Conforme costume da comunidade/pré.
2. Revendo o caminho – Texto iluminador
A proposta de formação para o ano de 2016 esteve centrada em aprofundar a
Identidade CVX tendo como pano de fundo, sempre, as 4 Fronteiras em consonância
com o trabalho do CEN e com as inspirações de nossa última Assembleia Mundial e
do próprio ExCo. Assim, em março, a 1ª reunião orientada tratou do tema
Missão/Apostolado/Missão Comum e, na Tarde de Formação tivemos a apresentação
do Coordenador Nacional, Alexandre Tenório, da CVX Shalom, que fez um percurso a
partir dos documentos da Igreja e das graças das Assembleias Mundiais da CVX.
Em maio, a 2ª reunião orientada trouxe o tema Discernimento para a Missão,
indicando uma proposta de levantamento de informações para composição do Mapa
Apostólico de nosso Regional. Na Tarde de Formação de junho, Ana Cristina, da CVX
N.Sra. de Nazaré, nos falou sobre a importância de fazermos de nossas comunidades,
autênticos espaços de discernimento para a Missão.
Ainda ponto forte deste ano, como local de partilha e formação com nossos
companheiros de toda a CVX Brasil, o Encontro Nacional de Curitiba foi uma
oportunidade de aprofundamento nas questões que as 4 Fronteiras nos colocam.
Certamente, muito caminhamos. Certamente, muitas novidades e informações
trouxeram aqueles que se dedicaram a estar nesses momentos para suas
comunidades e prés. O que se coloca, então, é: o que foi feito com tudo isso? Como
nos sentimos mobilizados, enquanto comunidades e prés, a ir além?
3. Refletindo sobre o caminho (Is 55, 8-11)
Os meus projetos não são os projetos de vocês, e os caminhos de vocês não são os
meus caminhos – oráculo de Javé. Tanto o céu está acima da terra, assim os meus
caminhos estão acima dos caminhos de vocês, e os meus projetos estão acima dos
seus projetos. Da mesma forma como a chuva e a neve, que caem do céu e para lá
não voltam sem antes molhar a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, a
fim de produzir semente para o semeador e alimento para quem precisa comer,
assim acontece com a palavra que sai de minha boca: ela não volta para mim sem
�efeito, sem ter realizado o que eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão
para a qual eu a mandei.
Após ler e rezar brevemente sobre o texto indicado, partilhar:
a. Como foi a nossa participação nos eventos de formação oferecidos pelo Regional
(Reuniões Orientadas e Tardes de Formação) e pelo Nacional?
b. O que esses eventos trouxeram de novidade e informação para nossa
comunidade/pré? Como isso impactou nossa ação apostólica?
c. Como a reflexão dos temas propostos ajudou na constituição e/ou consolidação de
nossa identidade CVX, como membro e como comunidade.
Sugerimos anotar os pontos fortes da partilha. Eles serão também fruto de partilha
entre as comunidades na próxima Tarde de Formação.
4. Oração Final
Conforme costume da comunidade/pré.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Liturgia e celebrações | Liturgia y celebraciones
Subject
The topic of the resource
Liturgia | Liturgia
Música | Música
Espiritualidade | Espiritualidad
Bíblia | Biblia
Description
An account of the resource
Material para vivência celebrativa. Roteiros de celebrações, lucernários, ofício divino, novenas, tríduos, vigílias, canções, músicas, cifras, partituras, gravações.
Material para vivir la celebración. Itinerarios de celebraciones, lucernarios, oficio divino, novenas, triduo, vigilias, cantos, música, partituras, grabaciones.
Language
A language of the resource
es
pt
Texto
Um recurso composto principalmente de palavras para leitura. Exemplos incluem livros, cartas, dissertações, poemas, jornais, artigos, arquivos de listas de discussão. Note-se que facsímiles ou imagens de textos ainda são do gênero Texto.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Missão e Apostolado
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
março, 2016
Description
An account of the resource
Roteiro de reuniões sobre Missão, Apostolado e Missão Comum
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
PDF
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Regional Rio
Language
A language of the resource
pt-BR
Publisher
An entity responsible for making the resource available
Gilda Carvalho
Type
The nature or genre of the resource
Texto
Apostolado
Identidade CVX
Missão
Missão Comum
Princípios Gerais
Reunião orientada